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Hollande pede que franceses sejam implacáveis com o racismo

O sequestro no mercado judeu "Hyper Cacher", no qual quatro pessoas morreram além do sequestrador, segundo disse Hollande, é um "ato anti-semita espantoso"

Hollande: "Nosso país foi atacado três dias seguidos e encarou de frente" (Philippe Wojazer/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2015 às 17h05.

Paris - O presidente da França, François Hollande , pediu para que os franceses sejam "implacáveis com o racismo e o antissemitismo" e afirmou que os terroristas mortos nesta sexta-feira "não têm nada a ver" com a religião muçulmana, em discurso à nação.

O sequestro no mercado judeu "Hyper Cacher", no qual quatro pessoas morreram além do sequestrador, segundo disse Hollande, é um "ato anti-semita espantoso".

"Nosso país foi atacado três dias seguidos e encarou de frente", disse, em alusão ao atentado de quarta-feira contra a revista "Charlie Hebdo", que causou 12 mortes, ao assassinato de um policial municipal ontem em Paris e aos dois sequestros de hoje, que terminaram com quatro reféns mortos e mais três sequestradores.

Após expressar solidariedade às famílias das vítimas e parabenizar as forças de segurança pela "coragem", lembrou que a França "não acabou com as ameaças", por isso pediu vigilância, união e mobilização.

"Reforcei os recursos para proteger os lugares públicos", anunciou o presidente, que disse aos franceses que a união nacional "é a melhor arma contra tudo o que poderia dividir" o país.

Hollande afirmou que os três jihadistas responsáveis pelos atentados "não têm nada a ver com a religião islâmica" e pediu para que não sejam criadas confusões entre os muçulmanos e os fanáticos violentos.

O governante também lembrou que outros chefes de Estado e de governo manifestaram solidariedade e comparecerão à manifestação do próximo domingo em Paris, em repúdio aos ataques, à qual convidou pediu a adesão de todos os franceses.

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O sequestro no mercado judeu "Hyper Cacher", no qual quatro pessoas morreram além do sequestrador, segundo disse Hollande, é um "ato anti-semita espantoso".

"Nosso país foi atacado três dias seguidos e encarou de frente", disse, em alusão ao atentado de quarta-feira contra a revista "Charlie Hebdo", que causou 12 mortes, ao assassinato de um policial municipal ontem em Paris e aos dois sequestros de hoje, que terminaram com quatro reféns mortos e mais três sequestradores.

Após expressar solidariedade às famílias das vítimas e parabenizar as forças de segurança pela "coragem", lembrou que a França "não acabou com as ameaças", por isso pediu vigilância, união e mobilização.

"Reforcei os recursos para proteger os lugares públicos", anunciou o presidente, que disse aos franceses que a união nacional "é a melhor arma contra tudo o que poderia dividir" o país.

Hollande afirmou que os três jihadistas responsáveis pelos atentados "não têm nada a ver com a religião islâmica" e pediu para que não sejam criadas confusões entre os muçulmanos e os fanáticos violentos.

O governante também lembrou que outros chefes de Estado e de governo manifestaram solidariedade e comparecerão à manifestação do próximo domingo em Paris, em repúdio aos ataques, à qual convidou pediu a adesão de todos os franceses.

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