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Hollande defende caças Rafale

O Brasil decidiu na véspera comprar 36 caças da sueca Saab em uma bilionária licitação na qual competiram também os Estados Unidos e a França

François Hollande: "Eu esperava [...] Defendo este avião [Rafale] e temos que vendê-lo. Mas o Brasil tinha dificuldades financeiras e queria um avião mais barato" (Philippe Wojazer/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2013 às 18h39.

O presidente francês, François Hollande , defendeu nesta sexta-feira o caça Rafale fabricado na França, apesar de o Brasil ter optado pela compra de 36 caças Gripen, da Suécia.

"Eu esperava [...] Defendo este avião e temos que vendê-lo. Mas o Brasil tinha dificuldades financeiras e queria um avião mais barato", disse Hollande em Bruxelas, onde participa na reunião de cúpula de chefes de Estado e de Governo da União Europeia.

O Brasil decidiu na véspera comprar 36 caças da sueca Saab em uma bilionária licitação na qual competiram também os Estados Unidos e a França, segundo anunciou o ministro da Defesa brasileiro, Celso Amorim, após mais de uma década de discussões.

A transação está avaliada em 4,5 bilhões de dólares, segundo a Força Aérea Brasileira.

Para substituir os velhos Mirage da FAB, o caça Gripen NG da Saab competia com o F/A-18 Super Hornet da norte-americana Boeing e o Rafale da francesa Dassault.

A negociação do contrato entre a Força Aérea Brasileira e a Saab levará entre 10 e 12 meses, informou Amorim.

A assinatura do contrato está prevista para o final do próximo ano e "48 meses depois estarão chegando os primeiros aviões", disse o comandante da FAB, Juniti Saito.

O ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva chegou a anunciar, em 2009, a compra dos aviões franceses, que foram favoritos durante muitos anos, embora depois tenha recuado e deixado a decisão para sua sucessora, Dilma Rousseff.

A francesa Dassault Aviation lamentou a escolha dos Gripen, e considerou que o caça sueco é inferior ao Rafale.

"Lamentamos que a escolha seja o Gripen, dotado de muitos equipamentos de origem de terceiros países, especialmente norte-americanos, que não têm a mesma categoria que o Rafale. O Gripen não é equivalente em termos de vantagens e, portanto, de preço", comentou a fabricante francesa.

Um dos principais requerimentos brasileiros é a transferência irrestrita de tecnologia para fabricar os aviões e equipar a indústria de defesa do país.

No início de 2011, Dilma adiou a decisão sobre os caças por causa de cortes orçamentários, apesar de a Força Aérea insistir na urgência da decisão.

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O presidente francês, François Hollande , defendeu nesta sexta-feira o caça Rafale fabricado na França, apesar de o Brasil ter optado pela compra de 36 caças Gripen, da Suécia.

"Eu esperava [...] Defendo este avião e temos que vendê-lo. Mas o Brasil tinha dificuldades financeiras e queria um avião mais barato", disse Hollande em Bruxelas, onde participa na reunião de cúpula de chefes de Estado e de Governo da União Europeia.

O Brasil decidiu na véspera comprar 36 caças da sueca Saab em uma bilionária licitação na qual competiram também os Estados Unidos e a França, segundo anunciou o ministro da Defesa brasileiro, Celso Amorim, após mais de uma década de discussões.

A transação está avaliada em 4,5 bilhões de dólares, segundo a Força Aérea Brasileira.

Para substituir os velhos Mirage da FAB, o caça Gripen NG da Saab competia com o F/A-18 Super Hornet da norte-americana Boeing e o Rafale da francesa Dassault.

A negociação do contrato entre a Força Aérea Brasileira e a Saab levará entre 10 e 12 meses, informou Amorim.

A assinatura do contrato está prevista para o final do próximo ano e "48 meses depois estarão chegando os primeiros aviões", disse o comandante da FAB, Juniti Saito.

O ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva chegou a anunciar, em 2009, a compra dos aviões franceses, que foram favoritos durante muitos anos, embora depois tenha recuado e deixado a decisão para sua sucessora, Dilma Rousseff.

A francesa Dassault Aviation lamentou a escolha dos Gripen, e considerou que o caça sueco é inferior ao Rafale.

"Lamentamos que a escolha seja o Gripen, dotado de muitos equipamentos de origem de terceiros países, especialmente norte-americanos, que não têm a mesma categoria que o Rafale. O Gripen não é equivalente em termos de vantagens e, portanto, de preço", comentou a fabricante francesa.

Um dos principais requerimentos brasileiros é a transferência irrestrita de tecnologia para fabricar os aviões e equipar a indústria de defesa do país.

No início de 2011, Dilma adiou a decisão sobre os caças por causa de cortes orçamentários, apesar de a Força Aérea insistir na urgência da decisão.

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