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Holandês é nomeado coordenador humanitário da ONU no Haiti

Peter de Clercq deverá atuar na gestão de processos políticos, desenvolvimento na área de segurança e ações de emergência

Vista de Porto Príncipe, capital do Haiti: situação no país é agravada por disputas entre grupos internos, denominados gangues, que provocam violência e temor entre os civis (Thony Belizaire/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2013 às 17h08.

Brasília – O holandês Peter de Clercq será o novo coordenador humanitário da Organização das Nações Unidas (ONU) no Haiti. Clercq foi nomeado nesta segunda-feira pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. O holandês, segundo as Nações Unidas, acumulará as funções de representante especial adjunto do secretário-geral para a Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti.

No Haiti, Clercq deverá atuar na gestão de processos políticos, desenvolvimento na área de segurança e ações de emergência, assim como proteção a civis. Atualmente ele é conselheiro do chefe da Missão de Assistência das Nações Unidas na Somália. Clercq foi também o coordenador residente da ONU para a área de temas humanitários no Sudão.

O Haiti é o país mais pobre das Américas. Além de sofrer com a falta de infraestrutura, a população se queixa da ausência de oportunidades de emprego e geração de renda, assim como dificuldades nas áreas de saúde e educação. A situação no país é agravada por disputas entre grupos internos, denominados gangues, que provocam violência e temor entre os civis.

Em janeiro de 2010, o Haiti viveu um dos piores momentos da sua história recente com um terremoto que matou mais de 200 mil pessoas, destruiu casas e edifícios. Até o final do ano passado, havia 360 mil pessoas vivendo em tendas. Mas o número chegou a 1,5 milhão após o terremoto.

O Brasil e vários países cooperam com as ações de estabilização do Haiti. A reconstrução do país, contudo, segundo especialistas, é prejudicada por desastres naturais, como as secas e os furacões, além da dificuldade do governo haitiano de coordenar recursos públicos.

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No Haiti, Clercq deverá atuar na gestão de processos políticos, desenvolvimento na área de segurança e ações de emergência, assim como proteção a civis. Atualmente ele é conselheiro do chefe da Missão de Assistência das Nações Unidas na Somália. Clercq foi também o coordenador residente da ONU para a área de temas humanitários no Sudão.

O Haiti é o país mais pobre das Américas. Além de sofrer com a falta de infraestrutura, a população se queixa da ausência de oportunidades de emprego e geração de renda, assim como dificuldades nas áreas de saúde e educação. A situação no país é agravada por disputas entre grupos internos, denominados gangues, que provocam violência e temor entre os civis.

Em janeiro de 2010, o Haiti viveu um dos piores momentos da sua história recente com um terremoto que matou mais de 200 mil pessoas, destruiu casas e edifícios. Até o final do ano passado, havia 360 mil pessoas vivendo em tendas. Mas o número chegou a 1,5 milhão após o terremoto.

O Brasil e vários países cooperam com as ações de estabilização do Haiti. A reconstrução do país, contudo, segundo especialistas, é prejudicada por desastres naturais, como as secas e os furacões, além da dificuldade do governo haitiano de coordenar recursos públicos.

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