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Holanda teme elevação do fundo de resgate da Zona do Euro

Criado em 2010 para resgatar países em apuros financeiros na Zona Euro, o fundo tem capacidade de crédito de até 440 bilhões de euros, garantido pelos países da região

O valor é considerado insuficiente para um eventual socorro à Itália ou à Espanha, o que fez com que vários dirigentes defendessem o aumento da capacidade de empréstimo (Ian Waldie/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2011 às 22h00.

Haia - Um aumento "significativo" do fundo de socorro da Zona do Euro poderá ter consequências na solvência dos Estados-membros fiadores, inclusive a Holanda, advertiu nesta segunda-feira o ministro holandês das Finanças, Jan Kees de Jager.

Em carta dirigida ao Parlamento, o ministro considera que a reavaliação da capacidade do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) "não pode ser considerada uma panaceia" ou uma alternativa "à aplicação prioritária de reformas estruturais...".

"Uma eventual reavaliação significativa do fundo pode ter, por meio de garantias ativas mais elevadas, consequências na solvência dos Estados membros que garantem" os valores concedidos pelo fundo.

Criado em 2010 para resgatar países em apuros financeiros na Zona Euro e até o momento utilizado por Irlanda e Portugal, o fundo tem capacidade de crédito de até 440 bilhões de euros, garantido pelos países da região.

Este valor é considerado insuficiente para um eventual socorro à Itália ou à Espanha, que neste momento estão no meio do furacão nos mercados.

Diante disto, vários dirigentes defendem um aumento da capacidade de empréstimo do fundo, como o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, e o comissário de Assuntos Econômicos, Olli Rehn.

Mas a Alemanha, maior economia da Zona do Euro, rejeita a ideia de aumentar a capacidade do fundo europeu.

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Haia - Um aumento "significativo" do fundo de socorro da Zona do Euro poderá ter consequências na solvência dos Estados-membros fiadores, inclusive a Holanda, advertiu nesta segunda-feira o ministro holandês das Finanças, Jan Kees de Jager.

Em carta dirigida ao Parlamento, o ministro considera que a reavaliação da capacidade do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) "não pode ser considerada uma panaceia" ou uma alternativa "à aplicação prioritária de reformas estruturais...".

"Uma eventual reavaliação significativa do fundo pode ter, por meio de garantias ativas mais elevadas, consequências na solvência dos Estados membros que garantem" os valores concedidos pelo fundo.

Criado em 2010 para resgatar países em apuros financeiros na Zona Euro e até o momento utilizado por Irlanda e Portugal, o fundo tem capacidade de crédito de até 440 bilhões de euros, garantido pelos países da região.

Este valor é considerado insuficiente para um eventual socorro à Itália ou à Espanha, que neste momento estão no meio do furacão nos mercados.

Diante disto, vários dirigentes defendem um aumento da capacidade de empréstimo do fundo, como o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, e o comissário de Assuntos Econômicos, Olli Rehn.

Mas a Alemanha, maior economia da Zona do Euro, rejeita a ideia de aumentar a capacidade do fundo europeu.

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