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Holanda faz primeira eutanásia em paciente com Alzheimer avançado

Mulher de 64 anos pediu para ser morta; técnica é autorizada no país

Segundo a lei holandesa o paciente tem que manifestar sua vontade pela eutanásia (Sebastien Bozon/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2011 às 17h34.

Haia, Holanda - Uma pessoa sofrendo de Alzheimer em um nível muito avançado morreu por eutanásia na Holanda , no primeiro episódio do tipo no país, anunciou esta quarta-feira a Associação Holandesa por um Final Voluntário da Vida (NVVE)

"É verdadeiramente uma etapa importante: antes, os pacientes mortos por eutanásia se encontravam em um estado verdadeiramente precoce de demência, o que não era o caso desta mulher", declarou à AFP Walburg de Jong, porta-voz da NVVE.

A legislação holandesa só autoriza a eutanásia quando o paciente manifesta o desejo em plena posse de suas faculdades mentais e padece de sofrimentos insuportáveis devido a uma doença diagnosticada como incurável por um médico.

A mulher, de 64 anos, originária do sul da Holanda, estava doente "há um longo tempo" e declarava "há vários anos" o desejo de morrer por eutanásia, segundo a NVVE.

Sua morte, em março, foi seguida de uma longa investigação, como determina a lei.

A Holanda foi o primeiro país do mundo a legalizar a eutanásia, em 1º de abril de 2002. Mas cada passo deve ser apontado a uma das cinco comissões encarregadas de verificar se os critérios da lei foram respeitados.

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A legislação holandesa só autoriza a eutanásia quando o paciente manifesta o desejo em plena posse de suas faculdades mentais e padece de sofrimentos insuportáveis devido a uma doença diagnosticada como incurável por um médico.

A mulher, de 64 anos, originária do sul da Holanda, estava doente "há um longo tempo" e declarava "há vários anos" o desejo de morrer por eutanásia, segundo a NVVE.

Sua morte, em março, foi seguida de uma longa investigação, como determina a lei.

A Holanda foi o primeiro país do mundo a legalizar a eutanásia, em 1º de abril de 2002. Mas cada passo deve ser apontado a uma das cinco comissões encarregadas de verificar se os critérios da lei foram respeitados.

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