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Hisbolá diz ter rejeitado oferta milionária para abandonar as armas

Grupo disse que oferta incluía "bilhões de dólares" para a reconstrução do sul do Líbano em troca do fim da luta contra Israel

Protesto no Líbano pede o desarmamento do Hisbolá (Salah Malkawi/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2011 às 06h55.

Beirute - O vice-secretário-geral do grupo xiita libanês Hisbolá, o xeque Naeem Kasem, assegurou que o grupo recebeu a oferta de bilhões de dólares para abandonar as armas e deter a resistência contra Israel, segundo informa nesta terça-feira a imprensa local.

"Nos ofereceram bilhões de dólares sob o pretexto de reconstruir o deserdado sul do Líbano em troca de que abandonássemos as armas e puséssemos fim à resistência", disse Kasem, em declarações recolhidas pelo diário "Daily Star", sem mencionar quem teria feito a oferta.

Kasem explicou que seu grupo rejeitou a proposta, já que "a resistência continuará quaisquer que sejam as dificuldades e consequências".

O Hisbolá liderou a luta contra a ocupação israelense no sul do Líbano que terminou em maio de 2000, após 22 anos de permanência das tropas israelenses.

Kasem rejeitou também as chamadas do 14 de Março, coalizão de grupos pró-ocidentais, para que a organização entregue suas armas às autoridades libanesas.

"O Líbano não pode passar sem a resistência, porque é a raiz de nosso orgulho e de nossa dignidade, e um motivo para dissuadir Israel de atacar o país. Protege nosso território e impede o assentamento (de refugiados palestinos) e que Israel os estabeleça no interior do território nacional", assinalou.

As forças do 14 de Março insistem que o Estado deve ter o monopólio das armas, já que não pode haver dois Exércitos, e acusam o Hisbolá de monopolizar as decisões a respeito da paz e da guerra, o que mantém a divisão no país.

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"Nos ofereceram bilhões de dólares sob o pretexto de reconstruir o deserdado sul do Líbano em troca de que abandonássemos as armas e puséssemos fim à resistência", disse Kasem, em declarações recolhidas pelo diário "Daily Star", sem mencionar quem teria feito a oferta.

Kasem explicou que seu grupo rejeitou a proposta, já que "a resistência continuará quaisquer que sejam as dificuldades e consequências".

O Hisbolá liderou a luta contra a ocupação israelense no sul do Líbano que terminou em maio de 2000, após 22 anos de permanência das tropas israelenses.

Kasem rejeitou também as chamadas do 14 de Março, coalizão de grupos pró-ocidentais, para que a organização entregue suas armas às autoridades libanesas.

"O Líbano não pode passar sem a resistência, porque é a raiz de nosso orgulho e de nossa dignidade, e um motivo para dissuadir Israel de atacar o país. Protege nosso território e impede o assentamento (de refugiados palestinos) e que Israel os estabeleça no interior do território nacional", assinalou.

As forças do 14 de Março insistem que o Estado deve ter o monopólio das armas, já que não pode haver dois Exércitos, e acusam o Hisbolá de monopolizar as decisões a respeito da paz e da guerra, o que mantém a divisão no país.

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