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Hillary visita Quênia e lembra de violência em 2007

Secretária americana alertou os líderes e cidadãos desta nação do leste africano para que não permitam a repetição da onda de violência que tomou o país anos atrás

Hillary disse que o Quênia tem a chance de demonstrar sua maturidade democrática e de se transformar num modelo internacional de eleições livres (Jacquelyn Martin/Divulgação/Reuters)

Hillary disse que o Quênia tem a chance de demonstrar sua maturidade democrática e de se transformar num modelo internacional de eleições livres (Jacquelyn Martin/Divulgação/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2012 às 17h50.

Nairóbi - De olho nas eleições nacionais do Quênia, marcadas para março do ano que vem, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, alertou neste sábado os líderes e cidadãos desta nação do leste africano para que não permitam a repetição da onda de violência que tomou o país em 2007, após uma disputada corrida presidencial.

Hillary chegou hoje ao Quênia, vinda de Uganda, com parte de uma turnê de 11 dias pela África. A viagem teve início no Senegal e a secretária ainda visitará o Malavi e a África do Sul.

Hillary disse que o Quênia tem a chance de demonstrar sua maturidade democrática e de se transformar num modelo internacional de eleições livres, justas e transparentes. Para ela, novos tumultos no período eleitoral prejudicariam a economia queniana e a reputação do país.

"Isto não é apenas importante para o povo do Quênia porque os olhos do mundo estarão voltados para esta eleição", disse Hillary, após reuniões com o presidente Mwai Kibaki, o primeiro-ministro Raila Odinga e outras autoridades. "Tenho absoluta confiança de que o Quênia tem a oportunidade de ser um modelo para outras nações, não apenas aqui na África, mas no mundo inteiro", completou.

Os violentos confrontos que irromperam após a eleição queniana de 2007 deixaram mais de mil mortos e causaram uma perda de receita estimada em mais de um US$ 1 bilhão. As informações são da Associated Press.

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