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Hillary poderia vencer Trump no Texas, indica pesquisa

Pesquisa indica que ela poderia sair vitoriosa no Texas, um estado tradicionalmente republicano e um dos que mais fornece votos no colégio eleitoral

Hillary Clinton: no entanto, tem vantagens muito pequenas em outros estados-chave (Brian Snyder/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2016 às 12h03.

Washington - A candidata do Partido Democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton , poderia sair vitoriosa no Texas , um estado tradicionalmente republicano e um dos que mais fornece votos no colégio eleitoral, segundo uma pesquisa divulgada nesta terça-feira pelo jornal "The Washington Post".

Hillary, no entanto, tem vantagens muito pequenas em outros estados-chave nas eleições americanas e poderia perder em Ohio, o 'swing state' por excelência, onde seu rival republicano, Donald Trump , está na frente por três pontos de diferença, tanto na pesquisa que considera apenas os dois candidatos principais, como na que inclui os candidatos de outros partidos como o Libertário e o Verde.

Hillary tem 244 votos garantidos no colégio eleitoral dos 538 que os 50 estados do país fornecem no total, enquanto Trump tem apenas 126 assegurados, com 168 considerados competitivos e que podem ir para um ou outro lado.

A pesquisa realizada na internet entre os dias 9 de agosto e 1º de setembro com cerca de 75 mil eleitores registrados em todos os estados - e que não estima margem de erro - concede uma vantagem ligeira para a democrata nos estados da Flórida (46 contra 44), Colorado (46 a 44) e Arizona (46 a 45).

Além disso, Hillary conta com vantagens mais consideráveis no estado de Nevada (48 a 43), Virgínia (49 a 41) e Pensilvânia (47 a 43).

Caso sejam incluídos os candidatos Gary Johson (Partido Libertário) e Jill Stein (Partido Verde), estes movimentam as intenções de voto para um empate entre Hillary e Trump em Colorado e Texas, e reduzem as vantagens do republicano em Ohio e da democrata em Nevada para três pontos, geralmente a margem de erro de pesquisas tradicionais.

Este levantamento mostra uma mudança histórica no importante estado do Texas em relação aos democratas, que não vencem nas eleições presidenciais neste território desde o pleito de 1976, quando Jimmy Carter se impôs sobre o republicano Gerald Ford.

O Texas, onde o ganhador garante 38 votos no colégio eleitoral, poderia mudar o modo de se fazer política dos últimos 30 anos, ao incluir este vasto território na campanha política e nos cálculos para se chegar à Casa Branca.

Um Texas competitivo seria mais importante que o estado de Ohio (18 votos no colégio eleitoral) para se chegar à Casa Branca, já que os democratas estão bem consolidados na Califórnia (55 votos no colégio eleitoral) e em Nova York (29 votos no colégio eleitoral).

Segundo a pesquisa do "Washington Post", até alguns estados do sul, como Mississipi e Geórgia, estariam em jogo nas eleições deste ano, apesar de serem territórios de sólida inclinação tradicional republicana.

A irrupção de Trump no panorama político, também permite que os libertários (ácratas que querem um papel mínimo do governo) de Johnson consigam sólidos e históricos porcentuais acima de 10% em estados como Arizona, Colorado, Illinois e Ohio, e até 25% no Novo México e 23% em Utah.

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Washington - A candidata do Partido Democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton , poderia sair vitoriosa no Texas , um estado tradicionalmente republicano e um dos que mais fornece votos no colégio eleitoral, segundo uma pesquisa divulgada nesta terça-feira pelo jornal "The Washington Post".

Hillary, no entanto, tem vantagens muito pequenas em outros estados-chave nas eleições americanas e poderia perder em Ohio, o 'swing state' por excelência, onde seu rival republicano, Donald Trump , está na frente por três pontos de diferença, tanto na pesquisa que considera apenas os dois candidatos principais, como na que inclui os candidatos de outros partidos como o Libertário e o Verde.

Hillary tem 244 votos garantidos no colégio eleitoral dos 538 que os 50 estados do país fornecem no total, enquanto Trump tem apenas 126 assegurados, com 168 considerados competitivos e que podem ir para um ou outro lado.

A pesquisa realizada na internet entre os dias 9 de agosto e 1º de setembro com cerca de 75 mil eleitores registrados em todos os estados - e que não estima margem de erro - concede uma vantagem ligeira para a democrata nos estados da Flórida (46 contra 44), Colorado (46 a 44) e Arizona (46 a 45).

Além disso, Hillary conta com vantagens mais consideráveis no estado de Nevada (48 a 43), Virgínia (49 a 41) e Pensilvânia (47 a 43).

Caso sejam incluídos os candidatos Gary Johson (Partido Libertário) e Jill Stein (Partido Verde), estes movimentam as intenções de voto para um empate entre Hillary e Trump em Colorado e Texas, e reduzem as vantagens do republicano em Ohio e da democrata em Nevada para três pontos, geralmente a margem de erro de pesquisas tradicionais.

Este levantamento mostra uma mudança histórica no importante estado do Texas em relação aos democratas, que não vencem nas eleições presidenciais neste território desde o pleito de 1976, quando Jimmy Carter se impôs sobre o republicano Gerald Ford.

O Texas, onde o ganhador garante 38 votos no colégio eleitoral, poderia mudar o modo de se fazer política dos últimos 30 anos, ao incluir este vasto território na campanha política e nos cálculos para se chegar à Casa Branca.

Um Texas competitivo seria mais importante que o estado de Ohio (18 votos no colégio eleitoral) para se chegar à Casa Branca, já que os democratas estão bem consolidados na Califórnia (55 votos no colégio eleitoral) e em Nova York (29 votos no colégio eleitoral).

Segundo a pesquisa do "Washington Post", até alguns estados do sul, como Mississipi e Geórgia, estariam em jogo nas eleições deste ano, apesar de serem territórios de sólida inclinação tradicional republicana.

A irrupção de Trump no panorama político, também permite que os libertários (ácratas que querem um papel mínimo do governo) de Johnson consigam sólidos e históricos porcentuais acima de 10% em estados como Arizona, Colorado, Illinois e Ohio, e até 25% no Novo México e 23% em Utah.

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