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Hillary pode ter bancado investigação sobre Trump e Rússia

Segundo o Washington Post, os Democratas contrataram através do advogado Marc E. Elias, os serviços da empresa Fusion GPS para realizar a investigação

Os democratas contrataram a Fusion GPS em abril de 2016, mesmo com a investigação sobre Trump e Rússia tenha começado meses antes (Drew Angerer/Getty Images)

Os democratas contrataram a Fusion GPS em abril de 2016, mesmo com a investigação sobre Trump e Rússia tenha começado meses antes (Drew Angerer/Getty Images)

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EFE

Publicado em 25 de outubro de 2017 às 07h07.

Washington - O Partido Democrata dos Estados Unidos e a campanha da sua ex-candidata à presidência, Hillary Clinton, financiaram a investigação que vazou após as últimas eleições para a Casa Branca sobre os possíveis vínculos entre o agora presidente, Donald Trump, e o Kremlin, segundo informou na terça-feira o jornal "The Washington Post".

O jornal, que entrevista fontes familiarizadas com o assunto sob condição de anonimato, publicou que o Partido Democrata e a campanha de Hillary contrataram através do advogado Marc E. Elias, os serviços da empresa Fusion GPS, de Washington, para realizar a investigação.

A Fusion GPS, por sua vez, subcontratou o ex-espião britânico do MI6, Christopher Steele, sócio da empresa de inteligência Orbis Business Intelligence, que elaborou o dossiê - não verificado - em questão.

Os democratas contrataram a Fusion GPS em abril de 2016, mesmo com a investigação sobre Trump e Rússia tenha começado meses antes, financiada por um doador republicano cuja identidade é desconhecida e que depois se retirou quando o magnata venceu as primárias.

A campanha de Hillary Clinton e o Partido Democrata financiaram a investigação da Fusion GPS pelo menos até outubro do ano passado, dias antes das eleições vencidas por Trump contra todas as probabilidades.

O escritório de advogados Perkins Coie, para quem Elias trabalha, recebeu US$ 5,6 milhões da campanha e 3,6 milhões do Partido Democrata, de acordo com o "The Washington Post", embora o valor real da investigação seja desconhecido.

O dossiê elaborado por Steele vazou em janeiro, pouco antes que Trump fizesse o juramento como novo presidente.

Seu conteúdo revela um suposto complô russo para obter informação comprometedora de Trump, embora inclua imprecisões verificadas pela mídia americana e histórias de fontes anônimas que não podem ser corroboradas.

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