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Hillary diz que EUA são comprometidos com "geração sem Aids"

"Os Estados Unidos estão comprometidos e manterão o compromisso de chegar a uma geração livre de Aids. Não vamos retroceder, não vamos ceder", disse Hillary

Hillary Clinton, discursa na conferência: "Esta é uma luta que podemos vencer. Já avançamos tanto, demais para parar agora", disse, arrancando aplausos dos presentes (©AFP / Jim Watson)
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Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2012 às 16h42.

Washington - Os Estados Unidos estão comprometidos com o objetivo de se chegar a uma geração livre da Aids e intensificarão seus esforços para deter a pandemia mundial, afirmou a secretária de Estado, Hillary Clinton, durante uma conferência mundial celebrada esta segunda-feira em Washington.

"Os Estados Unidos estão comprometidos e manterão o compromisso de chegar a uma geração livre de Aids. Não vamos retroceder, não vamos ceder", disse Hillary durante a XIX Conferência Internacional sobre Aids, na capital americana.

"Vamos lutar pelos recursos necessários para alcançar este marco histórico", acrescentou, rejeitando as críticas de que os Estados Unidos não estavam decididos a lutar contra a pandemia de HIV/Aids, que causou 30 milhões de mortos em três décadas.

A conferência, inaugurada no domingo, é o maior encontro mundial sobre HIV/Aids e se espera que atraia 25.000 pessoas, incluindo políticos, cientistas, celebridades e ativistas.

Hillary Clinton disse que o mundo em breve será capaz de "realmente imaginar um momento no qual não seremos mais afetados por esta terrível epidemia e pelo alto custo e o sofrimento que nos impôs durante tempo demais".


A chefe da diplomacia americana divulgou os novos esforços de financiamento dos Estados Unidos para apoiar a circuncisão na África do Sul, ajudar as mulheres grávidas com HIV a ter acesso a tratamentos para evitar infectar seus bebês, bem como para investigar novas intervenções contra a doença.

"Esta é uma luta que podemos vencer. Já avançamos tanto, demais para parar agora", disse, arrancando aplausos dos presentes.

Cerca de 34 milhões de pessoas no mundo vivem com HIV, segundo o último relatório da ONUAids. No entanto, aproximadamente uma em cinco pessoas não sabe que está infectada e correm um risco maior de disseminar a doença.

Hillary reconheceu que sem uma vacina ou cura para o HIV, o vírus se manterá presente no mundo, mas insistiu em que "a doença causada pelo HIV não tem porque permanecer".

Numa geração livre de Aids praticamente nenhuma criança nascerá com o vírus, os adolescentes correrão menor risco de infecção e, se sofrerem contágio, poderão obter o tratamento necessário para evitar o desenvolvimento da Aids ou sua transmissão, disse.

O colóquio, celebrado a cada dois anos, volta a ser realizado nos Estados Unidos pela primeira vez em 22 anos, depois que o país suspendeu, em 2009, a proibição de entrada em seu território de pessoas infectadas com HIV, imposta em 1990.

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Washington - Os Estados Unidos estão comprometidos com o objetivo de se chegar a uma geração livre da Aids e intensificarão seus esforços para deter a pandemia mundial, afirmou a secretária de Estado, Hillary Clinton, durante uma conferência mundial celebrada esta segunda-feira em Washington.

"Os Estados Unidos estão comprometidos e manterão o compromisso de chegar a uma geração livre de Aids. Não vamos retroceder, não vamos ceder", disse Hillary durante a XIX Conferência Internacional sobre Aids, na capital americana.

"Vamos lutar pelos recursos necessários para alcançar este marco histórico", acrescentou, rejeitando as críticas de que os Estados Unidos não estavam decididos a lutar contra a pandemia de HIV/Aids, que causou 30 milhões de mortos em três décadas.

A conferência, inaugurada no domingo, é o maior encontro mundial sobre HIV/Aids e se espera que atraia 25.000 pessoas, incluindo políticos, cientistas, celebridades e ativistas.

Hillary Clinton disse que o mundo em breve será capaz de "realmente imaginar um momento no qual não seremos mais afetados por esta terrível epidemia e pelo alto custo e o sofrimento que nos impôs durante tempo demais".


A chefe da diplomacia americana divulgou os novos esforços de financiamento dos Estados Unidos para apoiar a circuncisão na África do Sul, ajudar as mulheres grávidas com HIV a ter acesso a tratamentos para evitar infectar seus bebês, bem como para investigar novas intervenções contra a doença.

"Esta é uma luta que podemos vencer. Já avançamos tanto, demais para parar agora", disse, arrancando aplausos dos presentes.

Cerca de 34 milhões de pessoas no mundo vivem com HIV, segundo o último relatório da ONUAids. No entanto, aproximadamente uma em cinco pessoas não sabe que está infectada e correm um risco maior de disseminar a doença.

Hillary reconheceu que sem uma vacina ou cura para o HIV, o vírus se manterá presente no mundo, mas insistiu em que "a doença causada pelo HIV não tem porque permanecer".

Numa geração livre de Aids praticamente nenhuma criança nascerá com o vírus, os adolescentes correrão menor risco de infecção e, se sofrerem contágio, poderão obter o tratamento necessário para evitar o desenvolvimento da Aids ou sua transmissão, disse.

O colóquio, celebrado a cada dois anos, volta a ser realizado nos Estados Unidos pela primeira vez em 22 anos, depois que o país suspendeu, em 2009, a proibição de entrada em seu território de pessoas infectadas com HIV, imposta em 1990.

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