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Hillary Clinton diz que apenas EUA podem conseguir paz

Para a secretária de Estado americana, perante as recentes mudanças geopolíticas, 'a liderança dos Estados Unidos é ainda mais importante'

Hillary: "Hoje no Oriente Médio, Norte da África e em outras partes, os governos estão questionando a conveniência do apoio americano a organizações da sociedade civil" (Giorgio Cosulich/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de março de 2012 às 21h44.

Washington - A secretária de Estado americana, Hillary Clinton , afirmou nesta terça-feira que 'apenas os Estados Unidos tem o alcance, os recursos e as relações para conseguir um mundo mais pacífico e próspero' e que, perante as recentes mudanças geopolíticas, 'a liderança dos Estados Unidos é ainda mais importante'.

'Ao observar estas transformações, em primeiro lugar no mundo árabe, mas não exclusivamente ali, estamos vendo o aumento de novos poderes, o novo traçado do mapa estratégico. Há novas oportunidades para a associação, assim como para a crescente concorrência econômica, e também há novas ameaças', explicou a secretária de Estado.

Hillary, que abriu em Washington a segunda Conferência Global de Chefes de Missão, insistiu perante o estado maior da diplomacia americana que 'como líderes dentro da política externa' o objetivo dos diplomatas deve ser reforçar a posição dos Estados Unidos, 'não apenas para o resto do ano, mas também durante as décadas que virão'.

A chefe da diplomacia americana se referiu aos novos desafios do mundo atual, como a segurança cibernética e a energia, assim como ao surgimento de novas organizações civis que estão adquirindo seu próprio papel e presença internacional.

Hillary insistiu que o 'elemento crítico' para o papel dos EUA no Afeganistão será o êxito dos afegãos na hora de garantir sua própria segurança e levar o país sós, mas alertou sobre a necessidade de conseguir mais apoio financeiro por parte de outros países para as forças de segurança afegãs após a saída das tropas internacionais em 2014.


Com relação ao Paquistão, a secretária de Estado afirmou que é vital a luta contra o terrorismo, a estabilidade econômica, e os objetivos de cooperação regional na região.

'Nestes Estados de primeira linha e em todos os países que enfrentam a instabilidade, colocamos especial ênfase na proteção dos direitos humanos universais, no aumento da participação política, e em fazer cumprir a lei', enfatizou.

'Hoje no Oriente Médio, Norte da África e em outras partes, os governos estão questionando a conveniência do apoio americano a organizações da sociedade civil', advertiu.

'Temos que ter claro que este apoio é uma parte fundamental de nossa política global de direitos humanos que tem como objetivo apoiar a construção de uma democracia sustentável', acrescentou Hillary.

A secretária de Estado explicou que após a década de conflitos que os EUA deixam para trás, a política externa do país para os próximos dez anos não somente deve se concentrar em prevenir ameaças como já fez, mas também em trabalhar para aproveitar as melhores oportunidades que são apresentadas.

A Conferência Global de Chefes de Missão reúne desde o ano passado os máximos responsáveis das mais de 285 embaixadas e consulados que os Estados Unidos têm no mundo todo para debater a estratégia diplomática do país.

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Washington - A secretária de Estado americana, Hillary Clinton , afirmou nesta terça-feira que 'apenas os Estados Unidos tem o alcance, os recursos e as relações para conseguir um mundo mais pacífico e próspero' e que, perante as recentes mudanças geopolíticas, 'a liderança dos Estados Unidos é ainda mais importante'.

'Ao observar estas transformações, em primeiro lugar no mundo árabe, mas não exclusivamente ali, estamos vendo o aumento de novos poderes, o novo traçado do mapa estratégico. Há novas oportunidades para a associação, assim como para a crescente concorrência econômica, e também há novas ameaças', explicou a secretária de Estado.

Hillary, que abriu em Washington a segunda Conferência Global de Chefes de Missão, insistiu perante o estado maior da diplomacia americana que 'como líderes dentro da política externa' o objetivo dos diplomatas deve ser reforçar a posição dos Estados Unidos, 'não apenas para o resto do ano, mas também durante as décadas que virão'.

A chefe da diplomacia americana se referiu aos novos desafios do mundo atual, como a segurança cibernética e a energia, assim como ao surgimento de novas organizações civis que estão adquirindo seu próprio papel e presença internacional.

Hillary insistiu que o 'elemento crítico' para o papel dos EUA no Afeganistão será o êxito dos afegãos na hora de garantir sua própria segurança e levar o país sós, mas alertou sobre a necessidade de conseguir mais apoio financeiro por parte de outros países para as forças de segurança afegãs após a saída das tropas internacionais em 2014.


Com relação ao Paquistão, a secretária de Estado afirmou que é vital a luta contra o terrorismo, a estabilidade econômica, e os objetivos de cooperação regional na região.

'Nestes Estados de primeira linha e em todos os países que enfrentam a instabilidade, colocamos especial ênfase na proteção dos direitos humanos universais, no aumento da participação política, e em fazer cumprir a lei', enfatizou.

'Hoje no Oriente Médio, Norte da África e em outras partes, os governos estão questionando a conveniência do apoio americano a organizações da sociedade civil', advertiu.

'Temos que ter claro que este apoio é uma parte fundamental de nossa política global de direitos humanos que tem como objetivo apoiar a construção de uma democracia sustentável', acrescentou Hillary.

A secretária de Estado explicou que após a década de conflitos que os EUA deixam para trás, a política externa do país para os próximos dez anos não somente deve se concentrar em prevenir ameaças como já fez, mas também em trabalhar para aproveitar as melhores oportunidades que são apresentadas.

A Conferência Global de Chefes de Missão reúne desde o ano passado os máximos responsáveis das mais de 285 embaixadas e consulados que os Estados Unidos têm no mundo todo para debater a estratégia diplomática do país.

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