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Hezbollah diz que é hora de aliados do Irã começarem a vingar Soleimani

Líder do grupo armado, Sayyed Hassan Nasrallah, também negou que o general iraniano estivesse planejando explodir embaixadas norte-americanas

Foto de Sayyed Hassan Nasrallah em placa durante ato: retaliação aos EUA aconteceria "nos próximos dias, semanas e meses" (Hasan Abdallah/Reuters)

Foto de Sayyed Hassan Nasrallah em placa durante ato: retaliação aos EUA aconteceria "nos próximos dias, semanas e meses" (Hasan Abdallah/Reuters)

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Reuters

Publicado em 12 de janeiro de 2020 às 16h40.

BEIRUTE - O grupo libanês Hezbollah afirmou, neste domingo, que chegou a hora de os aliados do Irã começarem a trabalhar para vingar o assassinato do general Qassem Soleimani, embora o objetivo de expulsar as forças norte-americanas da região exija "um longo caminho".

O líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, também negou que o general iraniano estivesse planejando explodir embaixadas norte-americanas. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que ele foi morto após aterrissar em Bagdá em parte porque "estavam avaliando explodir nossas embaixadas".

A retaliação aos EUA aconteceria "nos próximos dias, semanas e meses", disse Nasrallah, acrescentando que é um "longo caminho".

O Hezbollah, grupo fortemente armado designado como organização terrorista pelos EUA, foi estabelecido em 1982 pela Guarda Revolucionária do Irã e é uma parte importante da aliança regional liderada por Teerã conhecida como "eixo da resistência".

O Irã respondeu à morte de Soleimani lançando mísseis em duas bases militares no Iraque que abrigam forças norte-americanas, na quarta-feira. O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, chamou o ataque de "tapa na cara" dos Estados Unidos e disse que as tropas norte-americanasdeveriam deixar a região.

Embora a região permaneça tensa, os dois lados não intensificaram o conflito desde o ataque iraniano.

Os Estados Unidos culpam o Hezbollah pelo ataque suicida que destruiu o quartel-general dos fuzileiros navais em Beirute, em outubro de 1983, matando 241 pessoas, e por um ataque suicida no mesmo ano na embaixada dos EUA.

(Reportagem de Laila Bassam e Tom Perry)

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