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Hezbollah ajudou na evacuação de feridos em cidades sírias

O Hezbollah prestou socorro e facilitou a saída de "336 feridos com suas famílias das cidades de Fua e Kefraya"


	Hezbollah: alguns dos feridos mais graves serão internados em algum hospital do Hezbollah no território libanês
 (Anwar Amro/AFP)

Hezbollah: alguns dos feridos mais graves serão internados em algum hospital do Hezbollah no território libanês (Anwar Amro/AFP)

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Da Redação

Publicado em 28 de dezembro de 2015 às 08h42.

Beirute - O grupo xiita libanês Hezbollah colaborou na evacuação dos feridos das cidades sírias sob ataque de Al Zabadani, Fua e Kefraya, cumprindo um acordo entre as autoridades e os rebelde sírios, informou nesta segunda-feira à Agência Efe uma porta-voz da organização.

O Hezbollah prestou socorro e facilitou a saída de "336 feridos com suas famílias das cidades de Fua e Kefraya, no norte da província de Idlib (no norte da Síria), em troca da evacuação de 123 feridos e seus familiares de Al Zabadani, na periferia de Damasco".

A porta-voz detalhou que um total de seis ambulâncias com pacientes e nove ônibus deixaram Fua e Kefraya hoje, em direção à fronteira com a Turquia.

Paralelamente, 13 ambulâncias e quatro ônibus tiraram os feridos e seus parentes de Al Zabadani e os levaram ao aeroporto internacional de Beirute, de onde viajarão para a Turquia.

A porta-voz apontou que por enquanto não se sabe se alguns dos feridos mais graves serão internados em algum hospital do Hezbollah no território libanês, mas destacou que seus centros de saúde "estão prontos".

No final de setembro, os partidários do governo sírio e os insurgentes alcançaram um acordo, apoiado por Irã, Turquia e ONU, para pacificar essas três cidades.

Desde o começo de julho Al Zabadani sofria uma ofensiva conjunta do regime sírio e do Hezbollah para expulsar dali os grupos armados vinculados à oposição.

Fua e Kefraya são dois povoados de maioria xiita que estão cercados há meses pela Frente al Nusra, filial síria da Al Qaeda, e por outras facções islamitas.

Este acordo faz parte dos esforços da ONU para promover tréguas que aplainem o caminho para o início de um diálogo entre o regime sírio e a oposição no final de janeiro que chegue a um acordo de paz e ao fim da guerra civil na Síria, que já dura quase quatro anos.

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