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Havaí prepara plano para possível ataque da Coreia do Norte

A medida desagradou o setor turísco local, que considera que a ameaça é muito remota para justificar um plano que pode assustar os viajantes

Havaí: o setor turístico criticou a medida ao considerar que a ameaça é muito improvável (Hugh Gentry/Reuters)

Havaí: o setor turístico criticou a medida ao considerar que a ameaça é muito improvável (Hugh Gentry/Reuters)

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EFE

Publicado em 21 de julho de 2017 às 13h48.

Washington - O estado do Havaí (EUA) está começando uma campanha para preparar suas ilhas caso ocorra um ataque de mísseis da Coreia do Norte, segundo publicam nesta sexta-feira vários meios de comunicação americanos.

O setor turístico criticou a medida, ao considerar que a ameaça é muito improvável para justificar um plano de emergência que pode assustar os viajantes, mas a Agência de Gerenciamento de Emergências do Havaí acredita que a preparação não pode esperar mais.

"Não queremos provocar um estresse indevido para as pessoas, mas há mostras claras de que (a Coreia do Norte) está tentando desenvolver mísseis balísticos que possivelmente podem chegar algum dia ao nosso estado", disse o administrador da agência, Vern T. Miyagi, em declarações ao jornal "Honolulu Star".

Em novembro os estudantes começarão a fazer simulações de evacuação similares às praticadas para casos de tiroteio em massa.

No entanto, Charlene Chan, diretora de comunicações da Autoridade de Turismo do Havaí, apontou ao mesmo jornal que a possibilidade de um ataque com mísseis é "muito remota" para alarmar os visitantes.

"A segurança de todos no Havaí sempre é a nossa prioridade, (mas) isto pode levar viajantes e grupos de turistas a se manter longe do Havaí. O efeito de tal medida impactaria em última instância os residentes que confiam no sucesso do turismo para o seu sustento", acrescentou.

Os planos lembram os preparativos para a crise da Guerra Fria nas ilhas, que sofreram o surpreendente ataque japonês de 1941 a Pearl Harbor.

No início de julho, a Coreia do Norte lançou pela primeira vez com sucesso um míssil intercontinental, que voou mais tempo do que qualquer em outro teste de mísseis norte-coreanos até a data, um total de 37 minutos.

Desde então, há o temor de que o regime de Kim Jong-un possa ter a capacidade de atacar o Alasca, território mais distante da Coreia do Norte que o arquipélago do Havaí.

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