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Hamas pede que Hezbollah retire combatentes da Síria

Grupo palestino pediu à milícia libanesa que pare de ajudar o presidente Bashar al-Assad e que priorize a luta contra Israel

Imagem do presidente da Síria Bashar al-Assad é visto na janela de um carro com apoiadores do Hezbollah comemorando, após o exército tomar controle da cidade de Qusair de rebeldes (Jamal Saidi)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2013 às 11h36.

Gaza - –O grupo islâmico palestino Hamas pediu na segunda-feira à milícia libanesa Hezbollah que retire suas forças da Síria , onde elas ajudam o presidente Bashar al Assad, e que priorize a luta contra Israel.

O Hamas, grupo sunita que controla a Faixa de Gaza, já foi aliado de Assad, mas no ano passado manifestou apoio aos rebeldes que há dois anos lutam para derrubar o presidente, pertencente à seita alauíta, uma variação do islamismo xiita.

“Pedimos ao Hezbollah que retire suas forças da Síria e mantenha suas armas direcionadas contra o inimigo sionista”, disse Moussa Abu Marzouk, líder do Hamas radicado no Cairo, pelo Facebook.

O apelo indica que as relações entre o Hamas e o Hezbollah, um grupo xiita apoiado pelo Irã, continuam se deteriorando. No passado, os dois grupos estiveram aliados na luta contra Israel.

Abu Marzouk disse que a participação do Hezbollah na guerra civil síria alimenta um conflito sectário. Na sexta-feira, o líder da milícia libanesa, xeique Hassan Nasrallah, disse que seus combatentes continuarão atuando ao lado de Assad.

Já o Hamas negou relatos da imprensa de que estaria presente na Síria treinando rebeldes para o uso de armas, produção de bombas e escavação de túneis.

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O Hamas, grupo sunita que controla a Faixa de Gaza, já foi aliado de Assad, mas no ano passado manifestou apoio aos rebeldes que há dois anos lutam para derrubar o presidente, pertencente à seita alauíta, uma variação do islamismo xiita.

“Pedimos ao Hezbollah que retire suas forças da Síria e mantenha suas armas direcionadas contra o inimigo sionista”, disse Moussa Abu Marzouk, líder do Hamas radicado no Cairo, pelo Facebook.

O apelo indica que as relações entre o Hamas e o Hezbollah, um grupo xiita apoiado pelo Irã, continuam se deteriorando. No passado, os dois grupos estiveram aliados na luta contra Israel.

Abu Marzouk disse que a participação do Hezbollah na guerra civil síria alimenta um conflito sectário. Na sexta-feira, o líder da milícia libanesa, xeique Hassan Nasrallah, disse que seus combatentes continuarão atuando ao lado de Assad.

Já o Hamas negou relatos da imprensa de que estaria presente na Síria treinando rebeldes para o uso de armas, produção de bombas e escavação de túneis.

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