Hamas diz que Israel dificultou libertação de Shalit por 2 anos
Por outro lado, o Hamas ressaltou a importância do papel da mediação egípcia, que supervisionou o diálogo entre as partes desde o início
Da Redação
Publicado em 18 de outubro de 2011 às 09h51.
Cairo - O número dois do movimento islamita palestino Hamas, Moussa Abu Marzouk, disse nesta terça-feira que Israel dificultou o acordo para a libertação do soldado Gilad Shalit durante dois anos por suspender a mediação egípcia em favor de uma alemã.
Em entrevista à TV estatal do Egito, Marzouk destacou que 'Israel recorreu nestes dois anos a muitas manipulações para conseguir a libertação de Shalit, que não deram resultado'.
Do lado egípcio da passagem de Rafah, que liga Gaza ao Egito, o responsável do escritório político do Hamas ressaltou o papel da mediação egípcia, que supervisionou o diálogo entre as partes desde o início.
'Este acordo foi alcançado graças ao esforço egípcio', agradeceu Marzouk, que negou que haja cláusulas secretas no pacto entre Israel e Hamas. O palestino explicou que, segundo o acordo, Israel deve anular todas as restrições que impôs à entrada de mercadorias na Faixa de Gaza após a captura de Shalit, em 25 junho de 2006.
Além disso, se disse orgulhoso pela libertação de parte dos 1.027 presos palestinos trocados pelo soldado israelense e pediu a Israel que liberte todos os palestinos presos. 'Nós temos o direito a utilizar todos os meios de comunicação para libertar nossos detidos das prisões israelenses', reclamou Abu Marzouk.
Israel libertou nesta terça-feira 477 presos palestinos que formam o primeiro contingente de um total de mais de 1 mil prisioneiros em virtude de um acordo de troca estipulado há uma semana com o Hamas, através do qual Shalit foi posto em liberdade.
Cairo - O número dois do movimento islamita palestino Hamas, Moussa Abu Marzouk, disse nesta terça-feira que Israel dificultou o acordo para a libertação do soldado Gilad Shalit durante dois anos por suspender a mediação egípcia em favor de uma alemã.
Em entrevista à TV estatal do Egito, Marzouk destacou que 'Israel recorreu nestes dois anos a muitas manipulações para conseguir a libertação de Shalit, que não deram resultado'.
Do lado egípcio da passagem de Rafah, que liga Gaza ao Egito, o responsável do escritório político do Hamas ressaltou o papel da mediação egípcia, que supervisionou o diálogo entre as partes desde o início.
'Este acordo foi alcançado graças ao esforço egípcio', agradeceu Marzouk, que negou que haja cláusulas secretas no pacto entre Israel e Hamas. O palestino explicou que, segundo o acordo, Israel deve anular todas as restrições que impôs à entrada de mercadorias na Faixa de Gaza após a captura de Shalit, em 25 junho de 2006.
Além disso, se disse orgulhoso pela libertação de parte dos 1.027 presos palestinos trocados pelo soldado israelense e pediu a Israel que liberte todos os palestinos presos. 'Nós temos o direito a utilizar todos os meios de comunicação para libertar nossos detidos das prisões israelenses', reclamou Abu Marzouk.
Israel libertou nesta terça-feira 477 presos palestinos que formam o primeiro contingente de um total de mais de 1 mil prisioneiros em virtude de um acordo de troca estipulado há uma semana com o Hamas, através do qual Shalit foi posto em liberdade.