Mundo

Haiti abrirá investigação sobre caso Oxfam

Os representantes da ONG Oxfam no Haiti foram convocados pelas autoridades do país nesta quinta-feira após denúncias de exploração sexual

Oxfam: "O Estado haitiano quer lançar luz sobre este tema e encontrar os responsáveis" (Andres Martinez Casares/Reuters)

Oxfam: "O Estado haitiano quer lançar luz sobre este tema e encontrar os responsáveis" (Andres Martinez Casares/Reuters)

A

AFP

Publicado em 15 de fevereiro de 2018 às 22h12.

O governo haitiano anunciou nesta quinta-feira (15) a abertura de uma investigação sobre as denúncias de exploração sexual contra membros da organização britânica Oxfam no país caribenho.

"O Estado haitiano quer lançar luz sobre este tema e encontrar os responsáveis, aqueles que estão envolvidos neste caso e que, se forem considerados culpados, serão punidos conforme a justiça", declarou o chanceler Antonio Rodrigue.

Os representantes da ONG Oxfam no Haiti foram convocados pelas autoridades do país nesta quinta-feira, mas a reunião foi adiada até a semana que vem.

"Consideramos oportuno adiar esta reunião devido à ausência do ministro de Planejamento. O diretor da Oxfam no país também está viajando e o diretor da Oxfam para as Américas e o Caribe também virá para se reunir com as autoridades haitianas", disse Rodrigue a jornalistas.

Segundo uma investigação do Times publicada na sexta-feira passada, jovens prostitutas foram convidadas a casas e hotéis pagos pela Oxfam no Haiti. Uma fonte citada pelo jornal britânico disse ter visto um vídeo de uma orgia com prostitutas com camisetas da organização.

Quatro empregados foram despedidos e outros três pediram demissão inclusive antes do final da investigação interna lançada em 2011, assegurou a ONG.

Acompanhe tudo sobre:abuso-sexualHaitiONGs

Mais de Mundo

Polícia da Zâmbia prende 2 “bruxos” por complô para enfeitiçar presidente do país

Rússia lança mais de 100 drones contra Ucrânia e bombardeia Kherson

Putin promete mais 'destruição na Ucrânia após ataque contra a Rússia

Novo líder da Síria promete que país não exercerá 'interferência negativa' no Líbano