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Hackers chineses atacam site pedindo libertação de ativista

Importantes museus de todo o mundo encabeçam a lista que pede a libertação de Ai WeiWei, um artista aclamado detido no dia 3 de abril quando tentava voar de Pequim a Hong Kong

Autoridades não revelaram detalhes do paradeiro de Weiwei e conduzem uma campanha contra opositores no país (Peter Macdiarmid/Getty Images)

Autoridades não revelaram detalhes do paradeiro de Weiwei e conduzem uma campanha contra opositores no país (Peter Macdiarmid/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2011 às 21h30.

Washington - Hackers na China interromperam uma petição on-line assinada por cerca de 100.000 pessoas pela libertação do artista Ai WeiWei, informou nesta quarta-feira o operador do site web.

Importantes museus de todo o mundo encabeçam a lista que pede a libertação de Ai WeiWei, um artista aclamado detido no dia 3 de abril quando tentava voar de Pequim a Hong Kong.

Change.org, uma rede de ativistas on-line, informou que o site está caindo de forma intermitente desde segunda-feira, devido a um ataque denominado DOS (negação de serviço) originado na China.

Ben Rattray, fundador do Change.org, disse que trabalha para responder ao ataque e permitir que mais pessoas possam assinar a petição.

"Acho que a tentativa de suprimir tanto a liberdade de expressão quanto a dissensão organizada em torno da detenção de Ai Weiwei será e é contraproducente", disse Rattray à AFP.

A petição pela libertação de Ai WeiWei foi lançada pelo Museu Guggenheim de Nova York, com a participação do museu nova-iorquino de Arte Moderna, o Tate Modern de Londres, o Museu Nacional de Arte Moderna de Paris e o Instituto de Arte de Chicago.

Até meados da tarde desta quarta-feira, havia sido assinada por 94.400 pessoas.

Nascido em 1957, Ai Weiwei enfrentou com frequência o poder criticando-o fortemente, chamando, por exemplo, os dirigentes chineses de "gângsteres", ou defendendo causas humanitárias nos últimos anos.

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