Guerra no Iêmen afeta 80% dos civis, de acordo com ONGs
O conflito afeta 20 milhões de pessoas no país, estimam estas associações em um comunicado publicado antes das negociações de paz de domingo em Genebra
Da Redação
Publicado em 12 de junho de 2015 às 10h49.
A guerra no Iêmen afeta 80% dos civis, afirmaram nesta sexta-feira 13 organizações humanitárias, que pedem um cessar-fogo "imediato e permanente para salvar milhares" de vidas.
Os rebeldes huthis xiitas, apoiados pelo Irã, e seus aliados, os militares fiéis ao ex-presidente Ali Abdullah Saleh, travam uma guerra contra o governo no exílio, ajudado por uma coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita.
O conflito afeta 20 milhões de pessoas no país, estimam estas associações em um comunicado publicado antes das negociações de paz de domingo em Genebra.
O Iêmen precisa "de um cessar-fogo permanente", do levantamento do "bloqueio econômico iniciado pela Arábia Saudita", do fim do "fornecimento de armas a todas as partes" e de mais financiamento para ações humanitárias, afirma o texto assinado, entre outros, por Ação Contra a Fome (ACF), Care, Oxfam e Save the Children.
A ONU planeja reunir a partir de domingo em Genebra representantes das partes iemenitas em conflito, mas é pouco provável que estas consultas coloquem fim às hostilidades, estimam especialistas.
Desde o fim de março, a guerra no Iêmen deixou mais de 2.000 mortos e quase 10.000 feridos. Além disso, mais de meio milhão de pessoas foram obrigadas a abandonar suas casas.
A guerra no Iêmen afeta 80% dos civis, afirmaram nesta sexta-feira 13 organizações humanitárias, que pedem um cessar-fogo "imediato e permanente para salvar milhares" de vidas.
Os rebeldes huthis xiitas, apoiados pelo Irã, e seus aliados, os militares fiéis ao ex-presidente Ali Abdullah Saleh, travam uma guerra contra o governo no exílio, ajudado por uma coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita.
O conflito afeta 20 milhões de pessoas no país, estimam estas associações em um comunicado publicado antes das negociações de paz de domingo em Genebra.
O Iêmen precisa "de um cessar-fogo permanente", do levantamento do "bloqueio econômico iniciado pela Arábia Saudita", do fim do "fornecimento de armas a todas as partes" e de mais financiamento para ações humanitárias, afirma o texto assinado, entre outros, por Ação Contra a Fome (ACF), Care, Oxfam e Save the Children.
A ONU planeja reunir a partir de domingo em Genebra representantes das partes iemenitas em conflito, mas é pouco provável que estas consultas coloquem fim às hostilidades, estimam especialistas.
Desde o fim de março, a guerra no Iêmen deixou mais de 2.000 mortos e quase 10.000 feridos. Além disso, mais de meio milhão de pessoas foram obrigadas a abandonar suas casas.