Mundo

Guerra na Ásia? Taiwan mostra vídeo simulando invasão chinesa

No vídeo, também publicado nas redes sociais, a simulação de ataque acontece pelo estreito de Taiwan, o canal que separa a ilha da China

Armamentos: Taiwan usou vídeo para rebater supostas ameaças da China (Ministério da Defesa de Taiwan/Reprodução)

Armamentos: Taiwan usou vídeo para rebater supostas ameaças da China (Ministério da Defesa de Taiwan/Reprodução)

Felipe Giacomelli

Felipe Giacomelli

Publicado em 22 de agosto de 2020 às 10h42.

A televisão estatal de Taiwan divulgou nesta sexta-feita (21) um vídeo de um exercício militar de uma resposta a um eventual ataque à ilha. Nele, há imagens de armamentos usados para atacar aeronaves, tanques e navios inimigos. E quem seria o suposto adversário? A China.

É que, no vídeo, também publicado nas redes sociais, a simulação de ataque acontece pelo estreito de Taiwan, o canal que separa a ilha da China. E as filmagens acontecem logo depois de a própria China ter mostrado, em sua emissora estatal, uma série de propagandas militares conforme a tensão entre os dois países ia aumentando.

"O país mais egoísta pode provocar uma guerra impensadamente, e o governo mais ignorante pode ser pego nas chamas da guerra. Isso teria como único efeito impulsionar a fúria e a antipatia do povo de Taiwan e ferir a paz e a estabilidade no estreito de Taiwan", disse o ministro da defesa de Taiwan em uma declaração no Facebook, junto com o vídeo.

Apesar de a tensão entre os dois países ter aumentado, segundo o jornal South China Morning Post, uma pesquisa da Associação Chinesa de Opinião Pública, em Taiwan, apontou que 80% da população não acredita que possa haver um ataque da China à ilha.

Acompanhe tudo sobre:ChinaGuerrasTaiwan

Mais de Mundo

Porto de Xangai atinge marca histórica de 50 milhões de TEUs movimentados em 2024

American Airlines retoma voos nos EUA após paralisação nacional causada por problema técnico

Papa celebra o Natal e inicia o Jubileu 2025, 'Ano Santo' em Roma

Israel reconhece que matou líder do Hamas em julho, no Irã