Mundo

Guedes diz que apresentará candidatura da Argentina para o banco dos Brics

Ministro disse que os dois países têm papel decisivo na segurança alimentar e energética da América do Sul e do mundo

Ministro da Economia, Paulo Guedes (Adriano Machado/Reuters)

Ministro da Economia, Paulo Guedes (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de abril de 2022 às 11h07.

Após se reunir com o ministro da Economia da Argentina, Martín Guzmán, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que apresentará o país vizinho como candidato para ingressar no New Development Bank (NDB), o banco dos Brics, grupo de países que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Segundo Guedes, os dois países têm um papel decisivo na segurança alimentar e energética da América do Sul e do mundo. Ele ainda afirmou que o Brasil tem interesse em ter acesso às reservas de gás do país e comemorou a decisão da Petrobras de reduzir o preço do gás liquefeito de petróleo (GLP).

"Eles têm muitos fertilizantes e a capacidade de multiplicar por dez a produção atual. Nos ajudaram quando fizemos a redução de tarifas externas. Nós vamos ajudar a Argentina com o programa do FMI (Fundo Monetário Internacional). É uma história de parceria que está ficando cada vez maior. O objetivo maior é a integração das nossas economias", disse.

Guzmán afirmou que a relação com o Brasil é fundamental e que há interesse das duas partes em buscar uma maior integração.

"O Brasil é o sócio mais importante em termos econômicos e comerciais para a Argentina. No campo de energia vamos continuar trabalhando para uma maior integração energética, para incrementar a escala de produção, redução dos custos e melhora da competitividade das nossas indústrias", declarou.

Acompanhe tudo sobre:ArgentinaBricsPaulo Guedes

Mais de Mundo

Companhia do Azerbaijão cancela voos para sete cidades russas após queda de avião da Embraer

Presidente do Panamá rechaça reduzir pedágio de canal após exigência de Trump

2024: o ano em que Elon Musk ficou mais rico e poderoso do que nunca

Ataque russo à rede elétrica deixa centenas de milhares de ucranianos sem aquecimento