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Guatemala entra na reta final para escolha de presidente

Os guatemaltecos estão convocados de novo às urnas no próximo domingo para escolher o presidente que governará o país a partir de 14 de janeiro de 2016.


	Sandra Torres, é uma ex-empresária que procura se transformar na primeira mulher na história da Guatemala a chegar à presidência
 (JOHAN ORDONEZ/Getty Images)

Sandra Torres, é uma ex-empresária que procura se transformar na primeira mulher na história da Guatemala a chegar à presidência (JOHAN ORDONEZ/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2015 às 15h03.

Guatemala - Os guatemaltecos estão convocados de novo às urnas no próximo domingo para escolher o presidente que governará o país durante os próximo quatro anos, a partir de 14 de janeiro de 2016.

Depois de uma apuração, após o pleito geral de 6 de setembro, que foi ganho pelo empresário e comediante Jimmy Morales, no censo eleitoral estão aptos para votar 7.545.873 cidadãos.

Morales, da Frente de Convergência Nacional (FCN-Nación) enfrentará a ex-primeira-dama da Guatemala (2008-2011) Sandra Torres, da União Nacional da Esperança (UNE), que ficou em segundo lugar nas passadas votações.

Para a vice-presidência acompanha Morales o ex-reitor da Universidade de San Carlos (USAC) Jafeth Cabrera. Já o companheiro de Torres será o empresário Mario Leal.

Sandra Torres, é uma ex-empresária que procura se transformar na primeira mulher na história da Guatemala a chegar à presidência, após uma fracassada tentativa de participar como candidata à primeira magistratura do país em 2011 quando Álvaro Colom, seu agora ex-marido, era o líder.

Enquanto isso, Morales se beneficiou da crise política dos escândalos de corrupção revelados pelo Ministério Público (MP) e a Comissão Internacional Contra a Impunidade na Guatemala (Cicig).

Essas denúncias que geraram dezenas de manifestações custaram o governo a Otto Pérez Molina, que em 3 de setembro renunciou à presidência, assim como sua vice-presidente, Roxana Baldetti, que deixou o cargo em 8 de maio.

Ambos cumprem prisão preventiva e são acusados de formação de quadrilha, suborno passivo e caso especial de defraudação aduaneira no caso autodenominado como "La Línea". EFE

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