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Guarda Nacional russa mata homem que planejava ataque de drones dentro do país

Com operações aéreas intensificadas, Ucrânia e Rússia continuam a escalar o conflito com ataques de drones e bombardeios

Operação ucraniana com drones: ataque estratégico a alvos russos dentro do território inimigo (Jose Colon/Getty Images)

Operação ucraniana com drones: ataque estratégico a alvos russos dentro do território inimigo (Jose Colon/Getty Images)

Agência o Globo
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Publicado em 6 de junho de 2025 às 15h06.

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A Guarda Nacional da Rússia anunciou nesta sexta-feira que matou um homem que planejava um ataque de drones contra uma instalação militar — dias após a mega-operação "Teia de Aranha", executada pela inteligência ucraniana, atingir alvos militares estratégicos lançando drones de dentro do território russo. A mais recente ação tinha como alvo "uma instalação militar na região de Riazan", a sudeste de Moscou.

"Durante sua prisão, o criminoso ofereceu resistência armada e foi neutralizado", disse a Guarda Nacional no Telegram. De acordo com a fonte, uma pistola e "dois drones prontos para decolar" equipados com granadas foram encontrados no local.

Ucrânia investe em drones militares para atacar alvos russos

A Ucrânia, que enfrenta uma ofensiva militar russa em grande escala desde 2022, tem investido na indústria de drones militares para atingir alvos russos e levar o clima de guerra para dentro do território russo. No último fim de semana, a operação causou um prejuízo bilionário para Moscou, destruindo diversos bombardeiros usados em ataques aéreos, incluindo alguns com capacidade de carregar ogivas nucleares. Foi o maior ataque aéreo dentro da Rússia desde o início do conflito.

Nesta sexta-feira, o Exército ucraniano declarou ter bombardeado duas bases aéreas na Rússia durante a noite e afirmou ter atingido depósitos de combustível.

A Rússia, por sua vez, lançou ataques noturnos em nove regiões da Ucrânia, que deixaram pelo menos três mortos e cerca de 50 feridos.

Os dois países já realizaram duas rodadas de negociações em Istambul, após pressão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mas até agora não conseguiram chegar a um acordo. Na última rodada, a delegação russa condicionou um cessar-fogo ao reconhecimento das áreas conquistas até então, cerca de 20% do território ucraniano. Kiev, no entanto, rejeitou a proposta.

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