Guam: Kim Jong-Un analisou nesta terça-feira os planos para bombardear os arredores da ilha de Guam (U.S. Navy/Reuters)
EFE
Publicado em 15 de agosto de 2017 às 09h06.
Bangcoc - O assistente do governador de Guam disse nesta terça-feira que as autoridades estão em alerta diante de um possível ataque norte-coreano com mísseis após as intenções do regime comunista de "observar" os Estados Unidos antes de iniciar uma ofensiva.
"Não há nenhum indicativo, baseados em nossas informações, que apontem para qualquer ataque com mísseis no futuro próximo ou distante", disse Ray Tenorio em uma coletiva de imprensa transmitida ao vivo pelo Facebook.
O representante de Guam manifestou sua confiança na proteção oferecida pelos destacamentos militares americanos alocados na região, bem como o sistema de defesa contra mísseis balísticos.
"Ninguém quer uma confrontação para além da paz que desfrutamos", declarou Tenorio ao rejeitar que existe um "relaxamento" nos militares após a decisão do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, de "observar um pouco mais" a conduta dos Estados Unidos antes de empreender uma ofensiva.
Kim analisou nesta terça-feira os planos para bombardear os arredores da ilha de Guam e enalteceu a preparação das tropas norte-coreanas para agir a qualquer momento.
Pyongyang acusa Washington de levar a situação na Península Coreana para um "ponto crítico" e de colocar "a corda no pescoço" com sua política de confrontação para a Coreia do Norte.
"Para apaziguar as tensões e evitar o perigoso conflito militar na Península Coreana é necessário que os EUA tomem a decisão adequada e o demonstrem com ações", disse Kim, citado pela agência de notícias norte-coreana "KCNA".
O secretário de Segurança de Guam, George Charfauros, detalhou na entrevista à imprensa que "não há nenhuma mudança no nível de alerta", que o aumente ou reduza.
A ilha de Guam, situada no Pacífico Ocidental, conta com uma população de cerca de 163 mil pessoas e tem o status de "território não incorporado aos Estados Unidos".