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Guaidó é agredido com socos e objetos ao retornar à Venezuela

Auto-proclamado presidente da Venezuela estava em viagem internacional há 23 dias

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Juan Guaidó: assim que o político saiu do terminal aéreo, quase 200 pessoas o socaram e o atingiram com diversos objetos (Manaure Quintero/Reuters)

Juan Guaidó: assim que o político saiu do terminal aéreo, quase 200 pessoas o socaram e o atingiram com diversos objetos (Manaure Quintero/Reuters)

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Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de fevereiro de 2020, 11h08.

Última atualização em 12 de fevereiro de 2020, 11h11.

Caracas — O líder da oposição e autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, foi agredido nesta terça-feira, 11, por uma multidão de chavistas que o esperava no aeroporto internacional Simon Bolívar, que serve Caracas, ao retornar de uma viagem internacional de 23 dias.

Assim que Guaidó saiu do terminal aéreo, quase 200 pessoas o socaram e o atingiram com diversos objetos. Também foram alvos de agressão a mulher do político, Fabiana Rosales, e vários deputados da oposição que foram recebê-lo.

"Guaidó, fascista pró-imperialista" e "fora, direita, a pátria se respeita", gritavam os simpatizantes de Nicolás Maduro.

Vários jornalistas também foram agredidos e assaltados pelos chavistas em frente de dezenas de agentes da Polícia Nacional Bolivariana e da Guarda Nacional Bolivariana, que não impediram o tumulto.

Guaidó, de 36 anos, chegou à Venezuela por volta das 17 horas (18 horas em Brasília) e foi recebido por dezenas de deputados. "Venezuela: já estamos em Caracas. Trago o compromisso do mundo livre, pronto para nos ajudar a recuperar a democracia e a liberdade. Está começando um novo momento que não admite nenhum contratempo e precisa que todos nós façamos o que temos de fazer. Chegou a hora", escreveu Guaidó no Twitter antes de deixar o aeroporto. Ele também postou sua foto em frente a um funcionário de imigração com a frase: "Em casa". Ele estava proibido de deixar o país, mas saiu clandestinamente no dia 19.

Guaidó, que foi recebido na Casa Branca pelo presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou ontem a partidários que serão impostas novas sanções "contra a ditadura" e pediu a seus seguidores que intensifiquem os protestos como complemento dessa estratégia.

"Os mecanismos de pressão só vão aumentar, por polêmicos que sejam vão continuar aumentando", acrescentou. Na sexta-feira, os EUA ampliaram suas sanções contra a Conviasa e ontem funcionários da companhia aérea estatal também receberam Guaidó com protestos.

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