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Grupos armados sírios criam organização militar unificada

Em comunicado, o novo corpo opositor, comandando pelo general Mohammed Hussein, disse que está disposto a acolher todas as organizações rebeldes armadas


	A criação do ENS foi decidida após reuniões realizadas na cidade turca de Antioquia nos dias 28 e 29 de agosto
 (Joseph Eid/AFP)

A criação do ENS foi decidida após reuniões realizadas na cidade turca de Antioquia nos dias 28 e 29 de agosto (Joseph Eid/AFP)

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Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2012 às 22h12.

Cairo- Vários grupos rebeldes, entre eles parte do Exército Livre Sírio (ELS), anunciaram nesta quinta-feira a formação do Exército Nacional Sírio (ENS), que pretende unificar a luta armada contra o regime de Bashar al Assad.

Em comunicado, o novo corpo opositor, comandando pelo general Mohammed Hussein, disse que está disposto a acolher todas as organizações rebeldes armadas, tanto militares como civis, sob um comando unificado e independente de correntes políticas.

A nota argumentou que no atual momento do conflito a oposição armada ao regime de Assad deixou de ter como função proteger os protestos pacíficos para assegurar a segurança dos cidadãos.

A criação do ENS foi decidida após reuniões realizadas na cidade turca de Antioquia nos dias 28 e 29 de agosto, e contaram com a participação da maioria dos grupos rebeldes.

O texto de criação do grupo criticou o ELS por ''não aglutinar todas as facções revolucionárias devido à ausência de uma visão militar operacional e estratégica completa e de um trabalho institucional organizado''.

A facção do ELS dentro da Síria, decidiu participar da nova organização, enquanto a seção liderada pelo coronel Riad al Assad e que tem sua base de operações na Turquia, perto da fronteira com a Síria, rejeitou fazer parte do ENS.

Esta parte do ELS expressou hoje ''reservas'' em relação ao comunicado da nova organização.

O subcomandante-em-chefe dessa seção do ELS, Malek Kurdi, disse à Agência Efe que os principais pontos de discórdia foram o nome do novo grupo, que segundo ele deveria se chamar Exército Livre Sírio, e a escolha dos dirigentes do ENS.

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