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Grupo vinculado à Al Qaeda reivindica atentado de Beirute

As Brigadas de Abdullah Azzam, vinculadas à Al Qaeda, reivindicaram as duas explosões suicidas perpetradas junto à Embaixada iraniana no sul de Beirute

Local de atentado em Beirute, no Líbano: ataques deixaram pelo menos 23 mortos e 145 feridos (Ahmad Yassine/Reuters)

Local de atentado em Beirute, no Líbano: ataques deixaram pelo menos 23 mortos e 145 feridos (Ahmad Yassine/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2013 às 10h05.

Beirute - As Brigadas de Abdullah Azzam, vinculadas à Al Qaeda, reivindicaram nesta terça-feira as duas explosões suicidas perpetradas junto à Embaixada iraniana no sul de Beirute, que deixaram pelo menos 23 mortos e 145 feridos.

"Foi um duplo atentado no qual dois de nossos heróis, sunitas do Líbano, se sacrificaram como mártires", escreveu no Twitter Sirajedin Zreikat, um responsável do grupo.

As Brigadas ameçaram realizar mais ataques no Líbano até que o Irã retire suas forças da Síria, onde lutam junto com o regime de Basha Al-Assad.

O grupo também exigiu que sejam libertados das prisões libanesas os milicianos deste grupo jihadista, fundado em 2009.

As Brigadas de Abdullah Azzam, que reivindicaram no passado ataques com projéteis contra Israel, devem seu nome ao mentor do falecido chefe da Al Qaeda, Osama bin Laden, e impulsor da jihad global.

O duplo atentado deixou 23 mortos e 145 feridos e foi executado por dois suicidas que conduziam um veículo e uma moto e que tentaram irromper no complexo da embaixada, no bairro de maioria xiita de Al Yinah.

A violência sectária, entre sunitas e xiitas, e o terrorismo aumentaram no Líbano desde o início do conflito sírio em março de 2011, que polarizou os libaneses entre partidários e opositores do regime de Assad.

*Atualizada às 11h05

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