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Grupo 'Ocupe Wall Street' planeja protesto em 82 países

Movimentos acontecerão amanhã, na data batizada de "dia global de ação"

Manifestante do movimento 'Ocupem Wall Street' exibe máscara do protagonista do filme 'V de Vingança', no parque Zuccotti, em Nova York (Timothy A. Clary/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2011 às 18h51.

São Paulo - O movimento "Ocupe Wall Street " afirmou, em comunicado divulgado hoje, que ocorrerão protestos por 82 países amanhã, data batizada pelo grupo de "dia global de ação". Segundo o movimento, haverá atos em 951 cidades pelo mundo, "contra a ganância e a corrupção de 1%" da sociedade.

Segundo o site da rede norte-americana CBS, o movimento já mantém protestos em 25 cidades dos Estados Unidos. Já o próprio movimento afirma, no site, que os protestos estão disseminados por mais de 100 cidades. O "Ocupe Wall Street" afirma se posicionar contra o 1% da população que tem determinado as regras da economia global e está "impondo uma agenda de neoliberalismo e desigualdade econômica".

Os manifestantes também comemoraram o adiamento de uma ação de despejo na Praça Liberty, em Nova York, que estava prevista para ocorrer nesta sexta-feira. Eles ocupam a praça desde 17 de setembro, data apontada como o início dos protestos no distrito financeiro de Manhattan.

O "Ocupe Wall Street" se apresenta no site como um "movimento de resistência sem liderança, com pessoas de muitas cores, gêneros e crenças políticas". "A única coisa que temos em comum é que nós somos 99%, que não vão mais tolerar a ganância e a corrupção de 1%." Também afirma ser inspirado na tática revolucionária da Primavera Árabe, série de protestos ocorridos em vários países árabes nos últimos meses, inclusive derrubando ditadores na Tunísia e no Egito.

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São Paulo - O movimento "Ocupe Wall Street " afirmou, em comunicado divulgado hoje, que ocorrerão protestos por 82 países amanhã, data batizada pelo grupo de "dia global de ação". Segundo o movimento, haverá atos em 951 cidades pelo mundo, "contra a ganância e a corrupção de 1%" da sociedade.

Segundo o site da rede norte-americana CBS, o movimento já mantém protestos em 25 cidades dos Estados Unidos. Já o próprio movimento afirma, no site, que os protestos estão disseminados por mais de 100 cidades. O "Ocupe Wall Street" afirma se posicionar contra o 1% da população que tem determinado as regras da economia global e está "impondo uma agenda de neoliberalismo e desigualdade econômica".

Os manifestantes também comemoraram o adiamento de uma ação de despejo na Praça Liberty, em Nova York, que estava prevista para ocorrer nesta sexta-feira. Eles ocupam a praça desde 17 de setembro, data apontada como o início dos protestos no distrito financeiro de Manhattan.

O "Ocupe Wall Street" se apresenta no site como um "movimento de resistência sem liderança, com pessoas de muitas cores, gêneros e crenças políticas". "A única coisa que temos em comum é que nós somos 99%, que não vão mais tolerar a ganância e a corrupção de 1%." Também afirma ser inspirado na tática revolucionária da Primavera Árabe, série de protestos ocorridos em vários países árabes nos últimos meses, inclusive derrubando ditadores na Tunísia e no Egito.

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