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Grupo judaico pede a Chávez que barre o antissemitismo

Chávez, no passado, negou acusações de antissemitismo

Artigo "O inimigo é o sionismo: um barranco como uma promessa" foi publicado em site do governo (Juan Barreto/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de fevereiro de 2012 às 19h28.

Caracas - O Centro Simon Wiesenthal, um grupo proeminente judaico, fez um apelo nesta sexta-feira ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez, a que impeça ataques antissemitas da mídia estatal venezuelana contra o candidato da oposição, Henrique Capriles Radonski. O Centro Simon Wiesenthal condenou o artigo "O inimigo é o sionismo: um barranco como uma promessa", postado em 13 de fevereiro no website da Rádio Nacional da Venezuela. O artigo, escrito por Adal Hernández, acusa Capriles de ser um "agente do sionismo internacional" e de "pertencer à seita paramilitar Tradição, Família e Propriedade (TFP)".

Capriles, de 39 anos e governador do Estado de Miranda, foi escolhido recentemente em primária para enfrentar Chávez nas eleições presidenciais de 7 de outubro. O artigo critica as origens judaicas de Capriles. Chávez, no passado, negou acusações de antissemitismo. Como a vasta maioria dos venezuelanos, Capriles é católico romano.

As informações são da Associated Press.

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Capriles, de 39 anos e governador do Estado de Miranda, foi escolhido recentemente em primária para enfrentar Chávez nas eleições presidenciais de 7 de outubro. O artigo critica as origens judaicas de Capriles. Chávez, no passado, negou acusações de antissemitismo. Como a vasta maioria dos venezuelanos, Capriles é católico romano.

As informações são da Associated Press.

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