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Grupo de Lima se compromete em não considerar a opção militar na Venezuela

O Grupo de Lima afirmou apoiar um "processo de transição pacífica através de meios políticos e diplomáticos sem o uso da força"

Justin Trudeau: ao centro, o primeiro-ministro canadense na reunião do Grupo de Lima (Chris Wattie/Reuters)

Justin Trudeau: ao centro, o primeiro-ministro canadense na reunião do Grupo de Lima (Chris Wattie/Reuters)

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EFE

Publicado em 5 de fevereiro de 2019 às 06h35.

Ottawa- A reunião de emergência do Grupo de Lima terminou nesta segunda-feira, em Ottawa (Canadá) com o compromisso de seus membros não considerar a opção militar para forçar a saída de Nicolás Maduro da presidência da Venezuela e um pedido para outros países que aumentem a pressão econômica sobre seu governo.

Em sua declaração final após seis horas de reuniões, o Grupo de Lima, com a ausência do México, que se desvinculou da iniciativa após a chegada ao poder do presidente Andrés Manuel López Obrador, disse que reitera "seu apoio a um processo de transição pacífica através de meios políticos e diplomáticos sem o uso da força".

O Grupo de Lima também decidiu que a partir da próxima reunião, que será realizada "em breve" na Colômbia, integrará a Venezuela com a incorporação de um representante do autoproclamado presidente interino venezuelano, Juan Guaidó; uma função que será assumida pelo político e advogado Julio Borges.

Durante a entrevista coletiva, a anfitriã da reunião, a ministra das Relações Exteriores do Canadá, Chrystia Freeland, repetiu que nem o Grupo de Lima, nem seu próprio governo contemplam a opção militar.

"O Canadá exclui a opção militar, a intervenção militar", afirmou, de forma taxativa, a chanceler canadense, que se transformou em um dos principais motores da campanha internacional contra o governo de Maduro.

O ministro das Relações Exteriores do Peru, Néstor Popolizio, que ao lado de Chrystia Freeland participou da entrevista coletiva, falou de forma semelhante a colega canadense.

"Todos nós apoiamos um processo de transição pacífica para a democracia, que é fundamental, e obviamente não vemos com bons olhos o uso da força", disse Popolizio.

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