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Grupo Accor alertou Palácio do Eliseu sobre prisão de Strauss-Kahn

Políticos francesas suspeitam de conexão entre a rede de hotéis e agências de inteligência

Dominique Strauss-Kahn: suspeitas agora estão sobre seus opositores (Mario Tama/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2011 às 07h44.

A presidência francesa foi alertada sobre a detenção de Dominique Strauss-Khan em Nova York na noite de 14 de maio pelo grupo francês Accor, proprietário do hotel Sofitel de Manhattan, onde aconteceu o incidente, segundo fontes ligadas ao caso.

A direção do Sofitel de Nova York avisou às 23H45 de Paris (18H45 de Brasília) ao grupo Accor, que imediatamente alertou Ange Mancini, coordenador nacional dos serviços de inteligência na presidência francesa.

O deputado socialista François Loncle, próximo a Strauss-Khan, mencionou neste domingo a hipótese de "conexões" entre o grupo Accor e "algumas agências francesas" de inteligência.

"Não está de todo claro o comportamento dos executivos do Sofitel e do grupo Accor. Podem ter existido conexões entre o grupo Accor, antes e depois do caso, talvez com algumas agências francesas", declarou à rádio France-Inter.

Michèle Sabban, vice-presidente socialista do Conselho Regional de Ile-de-France, aliada do ex-diretor-gerente do FMI, afirmou que o caso constitui "um atentado político". Também questionou a "atitude da direção do Sofitel".

O grupo Accor negou formalmente qualquer intervenção de seus dirigentes no caso, considerando que as declarações de vários amigos de Strauss-Khan poderiam ser "difamatórias".

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A presidência francesa foi alertada sobre a detenção de Dominique Strauss-Khan em Nova York na noite de 14 de maio pelo grupo francês Accor, proprietário do hotel Sofitel de Manhattan, onde aconteceu o incidente, segundo fontes ligadas ao caso.

A direção do Sofitel de Nova York avisou às 23H45 de Paris (18H45 de Brasília) ao grupo Accor, que imediatamente alertou Ange Mancini, coordenador nacional dos serviços de inteligência na presidência francesa.

O deputado socialista François Loncle, próximo a Strauss-Khan, mencionou neste domingo a hipótese de "conexões" entre o grupo Accor e "algumas agências francesas" de inteligência.

"Não está de todo claro o comportamento dos executivos do Sofitel e do grupo Accor. Podem ter existido conexões entre o grupo Accor, antes e depois do caso, talvez com algumas agências francesas", declarou à rádio France-Inter.

Michèle Sabban, vice-presidente socialista do Conselho Regional de Ile-de-France, aliada do ex-diretor-gerente do FMI, afirmou que o caso constitui "um atentado político". Também questionou a "atitude da direção do Sofitel".

O grupo Accor negou formalmente qualquer intervenção de seus dirigentes no caso, considerando que as declarações de vários amigos de Strauss-Khan poderiam ser "difamatórias".

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