Greve que ameaça futebol espanhol se aproxima
A cinco dias da anunciada greve de jogadores que colocaria um fim prematuro ao Campeonato Espanhol, desavenças atrapalham um acordo
Da Redação
Publicado em 12 de maio de 2015 às 21h36.
Madri - A cinco dias da anunciada greve de jogadores que colocaria um fim prematuro ao Campeonato Espanhol, desavenças atrapalham um acordo em relação à distribuição dos direitos televisivos na Espanha .
Apoiado por nomes como Iker Casillas e Xavi Hernández, o sindicato dos jogadores (AFE) convocou uma greve a partir deste sábado para protestar contra o novo sistema de distribuição dos direitos de televisão entre os clubes, que, segundo eles, prejudica a segunda divisão do futebol espanhol.
A Federação Espanhola de Futebol (RFEF), também descontenta com a nova distribuição, já havia anunciado a suspensão das partidas no país a partir desse mesmo dia.
A situação é inédita na Espanha e a greve impediria a realização das últimas duas rodadas da Liga, em 17 e 23 de maio, e ameaça também a final da Copa do Rei entre Barcelona e Athletic de Bilbao, em 30 de maio.
A perspectiva de uma greve é um pesadelo para um país onde o futebol é rei, não só para torcedores e para a Liga, que calcula o prejuízo em 50 milhões de euros por rodada parada, mas também para o governo, em plena campanha eleitoral.
Para piorar, os presidentes da Liga de Futebol Profissional (LFP), Javier Tebas, e da RFEF, Angel María Villar, têm uma desavença pessoal.
O fato é que muito dinheiro está em jogo: a convocação da greve chegou depois da aprovação em 30 de abril de um decreto governamental que revoluciona o futebol espanhol, dando à LFP a responsabilidade de vender os direitos televisivos dos clubes espanhóis, quando tradicionalmente as equipes negociavam individualmente os valores, com Real Madrid e Barcelona ficando com um grande pedaço do bolo.
Todos os clubes aceitam o novo modelo de negociação centralizado, mas a maneira de distribuir o dinheiro incomoda a jogadores e Federação.
A AFE pede uma divisão mais equilibrada em favor dos clubes da segunda divisão e se mostra indignada por não ter sido consultada na elaboração do decreto.
A justiça espanhola poderia, porém, ordenar a suspensão da greve. Existe também a possibilidade de prometer a ambos os lados melhores condições econômicas sem tocar no decreto, por exemplo, por meio do convênio coletivo dos jogadores.
Madri - A cinco dias da anunciada greve de jogadores que colocaria um fim prematuro ao Campeonato Espanhol, desavenças atrapalham um acordo em relação à distribuição dos direitos televisivos na Espanha .
Apoiado por nomes como Iker Casillas e Xavi Hernández, o sindicato dos jogadores (AFE) convocou uma greve a partir deste sábado para protestar contra o novo sistema de distribuição dos direitos de televisão entre os clubes, que, segundo eles, prejudica a segunda divisão do futebol espanhol.
A Federação Espanhola de Futebol (RFEF), também descontenta com a nova distribuição, já havia anunciado a suspensão das partidas no país a partir desse mesmo dia.
A situação é inédita na Espanha e a greve impediria a realização das últimas duas rodadas da Liga, em 17 e 23 de maio, e ameaça também a final da Copa do Rei entre Barcelona e Athletic de Bilbao, em 30 de maio.
A perspectiva de uma greve é um pesadelo para um país onde o futebol é rei, não só para torcedores e para a Liga, que calcula o prejuízo em 50 milhões de euros por rodada parada, mas também para o governo, em plena campanha eleitoral.
Para piorar, os presidentes da Liga de Futebol Profissional (LFP), Javier Tebas, e da RFEF, Angel María Villar, têm uma desavença pessoal.
O fato é que muito dinheiro está em jogo: a convocação da greve chegou depois da aprovação em 30 de abril de um decreto governamental que revoluciona o futebol espanhol, dando à LFP a responsabilidade de vender os direitos televisivos dos clubes espanhóis, quando tradicionalmente as equipes negociavam individualmente os valores, com Real Madrid e Barcelona ficando com um grande pedaço do bolo.
Todos os clubes aceitam o novo modelo de negociação centralizado, mas a maneira de distribuir o dinheiro incomoda a jogadores e Federação.
A AFE pede uma divisão mais equilibrada em favor dos clubes da segunda divisão e se mostra indignada por não ter sido consultada na elaboração do decreto.
A justiça espanhola poderia, porém, ordenar a suspensão da greve. Existe também a possibilidade de prometer a ambos os lados melhores condições econômicas sem tocar no decreto, por exemplo, por meio do convênio coletivo dos jogadores.