Greve na França obriga governo a usar reserva de combustível
Greve dos trabalhadores nas refinarias e depósitos de combustível da França já obrigou o governo a utilizar o equivalente a três dias de reserva nacional
Da Redação
Publicado em 25 de maio de 2016 às 13h43.
Paris - A greve dos trabalhadores nas refinarias e depósitos de combustível da França já obrigou o governo a utilizar o equivalente a três dias de reserva para lidar com desabastecimento dos postos de gasolina.
Segundo o ministro júnior dos Transportes, Alain Vidalies, cerca de 40% dos postos de Paris já estão parcial ou totalmente desabastecidos e o governo dispõe de combustível suficiente para mais 112 dias.
O desabastecimento já causa longas filas nos postos da capital. Para Olivier Criq, um consumidor que estava num posto a oeste de Paris, disse apoiar os protestos dos trabalhadores, mas não as greves de combustível.
"Eu concordo com o direito de fazer greve, mas discordo do bloqueio dos combustíveis. Eles poderiam ir protestar nos ministérios e no Palácio do Eliseu. Não é normal o povo francês ser feito de refém", disse.
Os trabalhadores protestam contra as reformas trabalhistas propostas pelo governo, que preveem o aumento da jornada de trabalho semanal, maior facilidade para demitir funcionários, entre outras mudanças.
Desde a semana passada, quando os protestos começaram, a polícia já conseguiu desbloquear 11 depósitos de combustível.
Porém, o governo ainda não tomou nenhuma decisão a respeito das refinarias, uma vez que a principal preocupação é garantir acesso aos depósitos, de acordo com Vidalies. Fonte: Associated Press.
Paris - A greve dos trabalhadores nas refinarias e depósitos de combustível da França já obrigou o governo a utilizar o equivalente a três dias de reserva para lidar com desabastecimento dos postos de gasolina.
Segundo o ministro júnior dos Transportes, Alain Vidalies, cerca de 40% dos postos de Paris já estão parcial ou totalmente desabastecidos e o governo dispõe de combustível suficiente para mais 112 dias.
O desabastecimento já causa longas filas nos postos da capital. Para Olivier Criq, um consumidor que estava num posto a oeste de Paris, disse apoiar os protestos dos trabalhadores, mas não as greves de combustível.
"Eu concordo com o direito de fazer greve, mas discordo do bloqueio dos combustíveis. Eles poderiam ir protestar nos ministérios e no Palácio do Eliseu. Não é normal o povo francês ser feito de refém", disse.
Os trabalhadores protestam contra as reformas trabalhistas propostas pelo governo, que preveem o aumento da jornada de trabalho semanal, maior facilidade para demitir funcionários, entre outras mudanças.
Desde a semana passada, quando os protestos começaram, a polícia já conseguiu desbloquear 11 depósitos de combustível.
Porém, o governo ainda não tomou nenhuma decisão a respeito das refinarias, uma vez que a principal preocupação é garantir acesso aos depósitos, de acordo com Vidalies. Fonte: Associated Press.