XI JINPING: presidente chinês desembarca nos Estados Unidos para encontro com Donald Trump / Joe Skipper/Reuters
Da Redação
Publicado em 6 de abril de 2017 às 18h52.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h42.
O que Trump vai fazer?
A Casa Branca pediu ao Pentágono que apresente opções de represálias militares possíveis na Síria, como resposta a um ataque químico que matou pelo menos 90 civis na terça-feira. Os Estados Unidos acusam o presidente sírio Bashar al-Assad e seus aliados, Rússia e Irã. O presidente americano Donald Trump disse na quarta-feira que o ataque “cruzou muitas linhas” e que a situação na Síria agora está sob sua “responsabilidade”, mas ainda não revelou o que fará a respeito. O secretário de Estado americano, Rex Tillerson, disse que os Estados Unidos consideram uma “resposta séria” a Assad e telefonou para o colega russo, Sergei Lavrov, com quem se encontrará em Moscou na próxima semana.
Xi visita Trump
O presidente chinês Xi Jinping chegou aos Estados Unidos para um encontro com Donald Trump no resort do presidente americano, Mar-a-Lago, na Flórida. Os dois discutirão sua relação comercial e as investidas nucleares da Coreia do Norte. Trump passou a campanha dizendo que a China era sua maior ameaça comercial, e essa postura não deve mudar: a caminho do encontro com Xi, o presidente disse a jornalistas que os americanos “vêm sendo tratados injustamente pela China por muitos e muitos anos” e que isso é “uma das coisas sobre as quais vamos conversar”.
Cada um com seu pedaço
Outro ponto que pode ser discutido por Trump e Xi Jinping é o Mar do Sul da China, dominado por chineses e disputado por outros países da região, como Malásia, Filipinas, Taiwan e Vietnã. Nesta quinta-feira, o presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, ordenou que suas tropas ocupem ilhas inabitadas no local, irritando os chineses. “Parece que todo mundo está pegando um pedaço aqui. Então melhor viver nas que ainda estão desocupadas”, disse. A relação de Duterte com os Estados Unidos é historicamente agressiva, após o filipino ter chamado o ex-presidente Barack Obama de “filho da p…” no ano passado.
Time Trump: nova baixa
O deputado americano Devin Nunes, chefe da comissão da Câmara que investiga a possível interferência russa nas eleições, renunciou ao cargo após acusações de que teria divulgado informações confidenciais. Aliado do presidente Donald Trump, Nunes será investigado pela Comissão de Ética após dizer em uma entrevista que uma “fonte” revelou que Trump e sua equipe foram espionados pelo ex-presidente Barack Obama. O líder democrata na comissão, Adam Schiff, disse que a saída de Nunes proporciona “um novo começo” nas investigações sobre a Rússia.
Exceções
Também nesta quinta-feira, a maioria republicana no Senado aprovou uma regra que permitirá que o escolhido de Trump para a Suprema Corte, Neil Gorsuch, seja nomeado mesmo sem ter aprovação de 60 senadores, como de costume — os republicanos têm 52 cadeiras. A mudança é considerada histórica pois trará precedentes para que novas exceções sejam abertas no futuro. A votação sobre Gorsuch acontece na sexta-feira 7.
Greve na Argentina
Em meio a uma greve geral na argentina, o presidente Mauricio Macri deu início em Buenos Aires ao Fórum Econômico Mundial para a América Latina, que reúne 1.200 empresários e políticos do mundo inteiro. “Que bom que estamos aqui trabalhando”, disse. Enquanto isso, nas ruas da capital e em outras cidades do país, o transporte público está paralisado, voos internacionais foram cancelados e muitos argentinos decidiram não ir trabalhar. Esta é a primeira greve geral realizada contra a política econômica de Macri desde que o presidente assumiu, em 2015.
Mais dinheiro para a Lyft
A empresa de transporte Lyft arrecadou pelo menos 500 milhões de dólares em sua última rodada de investimentos, segundo informou uma fonte à Reuters. O montante fez o valor de mercado da companhia superar os 6 bilhões de dólares esperados e chegar a 7,5 bilhões, ante um patamar de 5,5 bilhões após a última rodada de investimentos, no ano passado. Fundada em 2012 e com sede em São Francisco, a Lyft vem apostando nos investimentos para alavancar sua estratégia de expansão e competir com rivais como o Uber.