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Greve do Serviço Funerário é 'chantagem', acusa Kassab

Segundo prefeito, ele foi eleito para adotar "medidas duras" contra grevistas de serviços essenciais

Kassab: "Greve em serviço essencial é chantagem e não vamos aceitar chantagem" (Prefeitura de SP/Divulgação)

Kassab: "Greve em serviço essencial é chantagem e não vamos aceitar chantagem" (Prefeitura de SP/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2011 às 09h41.

São Paulo - O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (sem partido), afirmou que será "implacável" com os grevistas do Serviço Funerário. Ele disse que solicitou a substituição dos trabalhadores que estão parados, a realização de novos concursos e autorização para contratações de emergência. "Greve em serviço essencial é chantagem e não vamos aceitar chantagem. Fui eleito pela população para adotar medidas duras. Existe negociação. Mas seremos implacáveis, porque é inadmissível e ilegal a greve em um serviço como esse."

O Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias do Município de São Paulo (Sindsep) informou que a greve será mantida hoje. A entidade ainda pretende reunir os trabalhadores às 10 horas na frente da sede de prefeitura, no centro da cidade, para levar novamente sua reivindicações ao poder público. "Continuamos com nossa reivindicação de aumento salarial de 39,79%. Esse pedido já é apresentado desde o dia 13 de fevereiro", disse João Batista Gomes, secretário de Assuntos Jurídicos da entidade.

Até agora, o Sindsep só recebeu uma proposta de reajuste da prefeitura anteontem, que não pretende reconsiderar: aumento de 15% no piso salarial apenas para os servidores da rede de saúde municipal, de R$ 545 para R$ 630. No caso do Serviço Funerário, os sindicalistas ainda cobram um plano de carreira e melhorias trabalhistas.

"A Prefeitura vem se comportando de maneira truculenta. Pelo que o prefeito vem declarando, nossa expectativa é de não sermos atendidos pela administração", ressaltou Gomes. Ele afirma que 90% da categoria continuará parada até que se chegue a uma solução, apesar das ameaças da prefeitura. "O destino da greve nos próximos dias ainda é incerto", diz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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