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Greve de professores deixa 2,5 milhões sem aula na Argentina

Conflito entre professores e o governador Daniel Scioli, aliado da presidente Kirchner, impediu início do ano letivo em escolas públicas de Buenos Aires

Escola de Buenos Aires: distrito responde por 40% dos alunos do país, e a greve paralisa as escolas públicas de todos os níveis (AFP/Arquivos)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de março de 2014 às 20h48.

A greve dos professores por melhores salários, que nesta quinta-feira completa duas semanas, mantém 2,5 milhões de alunos sem aula na província de Buenos Aires, o maior distrito da Argentina.

O prolongado conflito entre professores e o governador Daniel Scioli, aliado da presidente Cristina Kirchner, impediu o início do ano letivo nas escolas públicas da província.

Os professores exigem um reajuste salarial de 35%.

O governo provincial fez uma oferta de reajuste salarial de 30,9% e deu o impasse por encerrado, mas os sindicatos rejeitam a proposta alegando que, na prática, a maior parte dos professores terá um aumento de apenas 21%.

"De maneira nenhuma podemos aceitar um reajuste salarial que não recupere nosso poder aquisitivo diante da inflação de 2013, da remarcação selvagem (de preços) e da desvalorização de janeiro", disse nesta quinta-feira a líder sindical Stella Maldonado.

Em 2013, a inflação real na Argentina foi de 28% (11% segundo o índice oficial), e registrou alta de 7,2% nos dois primeiros meses de 2014.

Na Argentina, o ano letivo começa em março e termina em dezembro.

O distrito de Buenos Aires responde por 40% dos alunos do país, e a greve paralisa as escolas públicas de todos os níveis.

O setor privado, que responde por 1,3 milhão de estudantes, segue normalmente com o ano letivo.

O CTERA - maior sindicato de professores do país - convocou um protesto para o dia 26 em defesa de um piso salarial de 4.900 pesos (615 dólares) para os professores de todo o país, contra os atuais 3.400 pesos (427 dólares).

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A greve dos professores por melhores salários, que nesta quinta-feira completa duas semanas, mantém 2,5 milhões de alunos sem aula na província de Buenos Aires, o maior distrito da Argentina.

O prolongado conflito entre professores e o governador Daniel Scioli, aliado da presidente Cristina Kirchner, impediu o início do ano letivo nas escolas públicas da província.

Os professores exigem um reajuste salarial de 35%.

O governo provincial fez uma oferta de reajuste salarial de 30,9% e deu o impasse por encerrado, mas os sindicatos rejeitam a proposta alegando que, na prática, a maior parte dos professores terá um aumento de apenas 21%.

"De maneira nenhuma podemos aceitar um reajuste salarial que não recupere nosso poder aquisitivo diante da inflação de 2013, da remarcação selvagem (de preços) e da desvalorização de janeiro", disse nesta quinta-feira a líder sindical Stella Maldonado.

Em 2013, a inflação real na Argentina foi de 28% (11% segundo o índice oficial), e registrou alta de 7,2% nos dois primeiros meses de 2014.

Na Argentina, o ano letivo começa em março e termina em dezembro.

O distrito de Buenos Aires responde por 40% dos alunos do país, e a greve paralisa as escolas públicas de todos os níveis.

O setor privado, que responde por 1,3 milhão de estudantes, segue normalmente com o ano letivo.

O CTERA - maior sindicato de professores do país - convocou um protesto para o dia 26 em defesa de um piso salarial de 4.900 pesos (615 dólares) para os professores de todo o país, contra os atuais 3.400 pesos (427 dólares).

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