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Greve de policiais na Bolívia termina após sete dias

Os policiais estavam reunidos nas proximidades do Palácio de Governo e do Parlamento, onde ocorreram violentos enfrentamentos

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2012 às 14h59.

La Paz - O presidente da Bolívia , Evo Morales, assinou nesta quarta-feira um acordo para aumentar os salários de milhares de policiais do país e com isso a greve da categoria, que já durava sete dias, chegou ao fim.

Os policiais estavam reunidos nas proximidades do Palácio de Governo e do Parlamento, onde ocorreram violentos enfrentamentos.

Os ministros de Governo, Carlos Romero, e de Desenvolvimento, Teresa Morales, assinaram o convênio com representantes dos policiais após muitas horas de negociação. O Executivo afirmava que a greve fazia parte de um complô golpista com apoio da direita e dos Estados Unidos.

O governo aumentou o salário de mais de 30 mil policiais de baixo escalão em US$ 14 mensais e duplicou um benefício alimentação, de forma que o agente mais mal pago irá receber US$ 295 e uma bonificação de US$ 57 por mês.

Romero explicou que o acordo representou um aumento de 20%, o maior em 14 anos, embora tenha reconhecido que não conseguiu cumprir as "expectativas legitimas" da classe.

O salário mínimo da Bolívia, um dos países mais pobres da América, é de US$ 144 dólares, e o salário médio da população não passa de US$ 546.

O acordo assinado também assegura que não haverá represálias contra os líderes dos grevistas, cria uma Defensoria da Polícia, reconhece a aposentadoria com 100% do salário e revisa uma lei disciplinar que segundo os agentes não permitia a legítima defesa.

Os termos econômicos do convênio foram aceitos com críticas por parte dos grevistas, que queriam um aumento maior. Os agentes pediram um nivelamento de seus salários com os dos militares, que ganham o dobro. Apesar disto, os insatisfeitos aceitaram o acordo e argumentaram que respeitarão a decisão da maioria.

A greve se estendeu por várias cidades bolivianas e os policiais chegaram a ocupar quartéis e centros de comando. O acordo normalizou os serviços policiais após uma semana de protestos.

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Os policiais estavam reunidos nas proximidades do Palácio de Governo e do Parlamento, onde ocorreram violentos enfrentamentos.

Os ministros de Governo, Carlos Romero, e de Desenvolvimento, Teresa Morales, assinaram o convênio com representantes dos policiais após muitas horas de negociação. O Executivo afirmava que a greve fazia parte de um complô golpista com apoio da direita e dos Estados Unidos.

O governo aumentou o salário de mais de 30 mil policiais de baixo escalão em US$ 14 mensais e duplicou um benefício alimentação, de forma que o agente mais mal pago irá receber US$ 295 e uma bonificação de US$ 57 por mês.

Romero explicou que o acordo representou um aumento de 20%, o maior em 14 anos, embora tenha reconhecido que não conseguiu cumprir as "expectativas legitimas" da classe.

O salário mínimo da Bolívia, um dos países mais pobres da América, é de US$ 144 dólares, e o salário médio da população não passa de US$ 546.

O acordo assinado também assegura que não haverá represálias contra os líderes dos grevistas, cria uma Defensoria da Polícia, reconhece a aposentadoria com 100% do salário e revisa uma lei disciplinar que segundo os agentes não permitia a legítima defesa.

Os termos econômicos do convênio foram aceitos com críticas por parte dos grevistas, que queriam um aumento maior. Os agentes pediram um nivelamento de seus salários com os dos militares, que ganham o dobro. Apesar disto, os insatisfeitos aceitaram o acordo e argumentaram que respeitarão a decisão da maioria.

A greve se estendeu por várias cidades bolivianas e os policiais chegaram a ocupar quartéis e centros de comando. O acordo normalizou os serviços policiais após uma semana de protestos.

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