Greve de ferroviários paralisa 80% dos trens em Portugal
Apenas 96 dos cerca de 500 trens programados para esta manhã circularam
Da Redação
Publicado em 30 de maio de 2011 às 12h42.
Lisboa - A greve convocada por um dos sindicatos ferroviários portugueses para fiscais e bilheteiros reduziu significativamente o número de trens em circulação nesta segunda-feira, ao paralisar cerca de 80% dos serviços em todo o país.
Segundo a companhia estatal Comboios de Portugal (CP), apenas 96 dos cerca de 500 trens programados para a manhã completaram seu percurso com normalidade.
Os problemas na circulação ferroviária devem persistir durante todo o dia e afetaram principalmente os serviços urbanos de Lisboa e do Porto, as cidades com maior número de conexões ferroviárias.
A greve, de 24 horas, foi convocada pelo Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI), que estimou a adesão à greve em 90%.
A decisão de parar se deve ao descontentamento gerado entre os ferroviários pelo fato da companhia não ter cumprido ainda o acordo assinado pelos sindicatos e a direção da empresa em 21 de abril.
Neste documento, a CP se comprometia a enviar ao governo um estudo sobre como aplicar uma série de cláusulas trabalhistas em referência às horas extras cumpridas pelos funcionários.
Além do SFRCI, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Setor Ferroviário (SNTSF) e o dos maquinistas (SMAO) se somaram à reivindicação e anunciaram mais interrupções até o próximo dia 30 de junho.
Os sucessivos planos para reduzir o gasto público apresentados pelo governo de Portugal durante os últimos meses foram reprovados pelos trabalhadores do setor de transporte público - sobretudo do metrô, trens e serviços fluviais -, que vêm recorrendo à greve para protestar contra os cortes
Lisboa - A greve convocada por um dos sindicatos ferroviários portugueses para fiscais e bilheteiros reduziu significativamente o número de trens em circulação nesta segunda-feira, ao paralisar cerca de 80% dos serviços em todo o país.
Segundo a companhia estatal Comboios de Portugal (CP), apenas 96 dos cerca de 500 trens programados para a manhã completaram seu percurso com normalidade.
Os problemas na circulação ferroviária devem persistir durante todo o dia e afetaram principalmente os serviços urbanos de Lisboa e do Porto, as cidades com maior número de conexões ferroviárias.
A greve, de 24 horas, foi convocada pelo Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI), que estimou a adesão à greve em 90%.
A decisão de parar se deve ao descontentamento gerado entre os ferroviários pelo fato da companhia não ter cumprido ainda o acordo assinado pelos sindicatos e a direção da empresa em 21 de abril.
Neste documento, a CP se comprometia a enviar ao governo um estudo sobre como aplicar uma série de cláusulas trabalhistas em referência às horas extras cumpridas pelos funcionários.
Além do SFRCI, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Setor Ferroviário (SNTSF) e o dos maquinistas (SMAO) se somaram à reivindicação e anunciaram mais interrupções até o próximo dia 30 de junho.
Os sucessivos planos para reduzir o gasto público apresentados pelo governo de Portugal durante os últimos meses foram reprovados pelos trabalhadores do setor de transporte público - sobretudo do metrô, trens e serviços fluviais -, que vêm recorrendo à greve para protestar contra os cortes