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Greenpeace bloqueia último comboio de resíduos nucleares alemão

Durante todo o fim de semana, os ativistas fizeram atos para impedir o transporte

Manifestantes contra energia nuclear em uma estrada perto de Gorleben, no norte da Alemanha (Johannes Eisele/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2011 às 08h52.

Berlim - O comboio de resíduos nucleares destinado ao depósito de Gorleben (norte da Alemanha ) foi novamente interrompido por um grupo de ativistas do Greenpeace, que usaram uma caminhonete para bloquear a passagem.

Quatro membros da organização ambientalista conseguiram burlar o cordão de segurança em torno dos 20 quilômetros de estrada e colocaram a caminhonete no meio da pista, com o propósito de paralisar pelo maior tempo possível a passagem do comboio.

Este foi o mesmo esquema utilizado em 2010 quando também conseguiram atrasar durante horas o transporte de resíduos a Gorleben.

O comboio chegou até Dannenberg (norte da Alemanha), a 20 quilômetros do depósito de Gorleben, na madrugada desta segunda-feira após inúmeros protestos de ativistas, mais de 100h depois da saída da usina de Hague (França), a 1,2 mil quilômetros.

Dessa forma terminou o trajeto ferroviário e começa agora a fase final, por estrada, após um fim de semana marcado por bloqueios de ativistas.

Três homens e uma mulher atrasaram o trajeto do comboio no domingo durante quase 15h. Eles se acorrentaram a um bloco em formato de pirâmide na estrada e depois preencheram a peça com cimento. A Polícia precisou usar serras e perfuradoras para desmanchar a estrutura.

Anteriormente, um grupo de 200 jovens mascarados já havia enfrentado a Polícia na floresta do entorno do trajeto ferroviário.

Durante todo o fim de semana, os ativistas fizeram atos para impedir o transporte. O comboio partiu de Le Hague na quinta-feira com os contêineres carregados de lixo atômico das centrais alemãs e processados na usina francesa.

As autoridades alemãs mobilizaram 20 mil policiais para conter os protestos que há 20 anos acontecem na Alemanha a cada novo transporte de resíduos a Gorleben.

As ações de 2011 são os primeiras após a aprovação do blecaute nuclear da chanceler, Angela Merkel, após a catástrofe da central atômica japonesa de Fukushima.

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Berlim - O comboio de resíduos nucleares destinado ao depósito de Gorleben (norte da Alemanha ) foi novamente interrompido por um grupo de ativistas do Greenpeace, que usaram uma caminhonete para bloquear a passagem.

Quatro membros da organização ambientalista conseguiram burlar o cordão de segurança em torno dos 20 quilômetros de estrada e colocaram a caminhonete no meio da pista, com o propósito de paralisar pelo maior tempo possível a passagem do comboio.

Este foi o mesmo esquema utilizado em 2010 quando também conseguiram atrasar durante horas o transporte de resíduos a Gorleben.

O comboio chegou até Dannenberg (norte da Alemanha), a 20 quilômetros do depósito de Gorleben, na madrugada desta segunda-feira após inúmeros protestos de ativistas, mais de 100h depois da saída da usina de Hague (França), a 1,2 mil quilômetros.

Dessa forma terminou o trajeto ferroviário e começa agora a fase final, por estrada, após um fim de semana marcado por bloqueios de ativistas.

Três homens e uma mulher atrasaram o trajeto do comboio no domingo durante quase 15h. Eles se acorrentaram a um bloco em formato de pirâmide na estrada e depois preencheram a peça com cimento. A Polícia precisou usar serras e perfuradoras para desmanchar a estrutura.

Anteriormente, um grupo de 200 jovens mascarados já havia enfrentado a Polícia na floresta do entorno do trajeto ferroviário.

Durante todo o fim de semana, os ativistas fizeram atos para impedir o transporte. O comboio partiu de Le Hague na quinta-feira com os contêineres carregados de lixo atômico das centrais alemãs e processados na usina francesa.

As autoridades alemãs mobilizaram 20 mil policiais para conter os protestos que há 20 anos acontecem na Alemanha a cada novo transporte de resíduos a Gorleben.

As ações de 2011 são os primeiras após a aprovação do blecaute nuclear da chanceler, Angela Merkel, após a catástrofe da central atômica japonesa de Fukushima.

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