Grécia venderá imediatamente telecom, banco e portos
Privatização faz parte do plano do país para reduzir a dívida pública; operações devem render 50 bilhões de euros
Da Redação
Publicado em 23 de maio de 2011 às 14h43.
Atenas - O governo grego anunciou, esta segunda-feira, que venderá "imediatamente" as participações do Estado na empresa de telecomunicações OTE, no banco postal e nos portos de Pireu, perto de Atenas, e Tessalônica, para reduzir a enorme dívida do país.
"O conselho de ministros decidiu proceder imediatamente à venda das participações da OTE, do banco postal, dos portos de Atenas e Tessalônica, bem como da empresa pública de águas de Tessalônica", disse o ministério das Finanças em comunicado divulgado ao fim de um conselho de ministros excepcionalmente longo.
A reunião do governo grego foi dedicada à adoção de medidas adicionais, destinadas a sanear o sistema financeiro do país e reduzir a dívida, que este ano se elevará a mais de 150% do PIB.
Espera-se que o plano de privatizações do Estado renda 50 bilhões de euros até 2015.
O governo grego "reiterou sua determinação de prosseguir com o programa de saneamento orçamentário, tomando medidas adicionais de mais de 6 bilhões de euros (...) para conseguir reduzir o déficit para 7,7% do PIB em 2011", meta exigida da Grécia por União Europeia e Fundo Monetário Internacionai, seus principais credores, em troca de seu apoio financeiro.
O OTE, cujo acionista principal é a alemã Deutsche Telekom, é o gigante das telecomunicações gregas, e o primeiro grupo de telecomunicações nos Bálcãs. Atenas tem uma participação de 20% em seu capital.
A Deutsche Telecom dispõe de uma opção de compra que pode ativar até dezembro de 2011.
O Estado grego também tem 34% do capital do banco postal, que está cotado na Bolsa de Atenas, e que se vangloria de ter obtido os melhores resultados entre as entidades bancárias gregas nas provas de resistência feitas em 2010.
O estabelecimento, que tem 146 sucursais próprias em 67 cidades gregas e também é acessível das 843 agências dos correios, reduziu sua dependência do Banco Central Europeu, o que está longe de ser o caso de outros bancos do país, que vivem graças à injeção de fundos.
Atenas - O governo grego anunciou, esta segunda-feira, que venderá "imediatamente" as participações do Estado na empresa de telecomunicações OTE, no banco postal e nos portos de Pireu, perto de Atenas, e Tessalônica, para reduzir a enorme dívida do país.
"O conselho de ministros decidiu proceder imediatamente à venda das participações da OTE, do banco postal, dos portos de Atenas e Tessalônica, bem como da empresa pública de águas de Tessalônica", disse o ministério das Finanças em comunicado divulgado ao fim de um conselho de ministros excepcionalmente longo.
A reunião do governo grego foi dedicada à adoção de medidas adicionais, destinadas a sanear o sistema financeiro do país e reduzir a dívida, que este ano se elevará a mais de 150% do PIB.
Espera-se que o plano de privatizações do Estado renda 50 bilhões de euros até 2015.
O governo grego "reiterou sua determinação de prosseguir com o programa de saneamento orçamentário, tomando medidas adicionais de mais de 6 bilhões de euros (...) para conseguir reduzir o déficit para 7,7% do PIB em 2011", meta exigida da Grécia por União Europeia e Fundo Monetário Internacionai, seus principais credores, em troca de seu apoio financeiro.
O OTE, cujo acionista principal é a alemã Deutsche Telekom, é o gigante das telecomunicações gregas, e o primeiro grupo de telecomunicações nos Bálcãs. Atenas tem uma participação de 20% em seu capital.
A Deutsche Telecom dispõe de uma opção de compra que pode ativar até dezembro de 2011.
O Estado grego também tem 34% do capital do banco postal, que está cotado na Bolsa de Atenas, e que se vangloria de ter obtido os melhores resultados entre as entidades bancárias gregas nas provas de resistência feitas em 2010.
O estabelecimento, que tem 146 sucursais próprias em 67 cidades gregas e também é acessível das 843 agências dos correios, reduziu sua dependência do Banco Central Europeu, o que está longe de ser o caso de outros bancos do país, que vivem graças à injeção de fundos.