Grécia planeja reduzir impostos e estimular baixa renda
Novo governo grego concordou com termos do programa de resgate conduzido pela União Europeia e FMI e que tem como objetivo fazer a economia do país voltar a crescer
Da Redação
Publicado em 23 de junho de 2012 às 16h58.
Atenas - O novo governo de coalizão da Grécia concordou com uma série de cortes de impostos e medidas para impulsionar o setor de baixa renda nos próximos quatro anos, enquanto procura aliviar os termos do programa de resgate concedido pela União Europeia (UE) e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e fazer o país voltar a crescer. As informações fazem parte de um documento oficial divulgado neste sábado.
Um comitê com representantes dos três partidos que apoiam a coalizão - o conservador Nova Democracia, os socialistas do Pasok e o Esquerda Democrática, o menor do grupo - concordaram com as medidas e também com a extensão "em pelo menos dois anos" do período para a adoção de um duro plano de recuperação do país, que seria encerrado em 2014.
"O prazo orçamentário para o fim do período de ajuste será ampliado em mais anos para dar suporte à demanda, ao crescimento e ao emprego", diz o documento.
Formado após a eleição de domingo, o governo concordou nesta semana em reduzir o imposto sobre valor agregado para restaurantes e produtos agrícolas e em dar suporte para pensionistas de baixa renda, revertendo alguns dos cortes adotados recentemente. Outras medidas incluem a redução do setor público por meio de planos de aposentadoria, em vez de demissões, o aumento gradual da isenção para pagamento de impostos para a média dos países europeus e a extensão, em um ano, do pagamento de benefícios para desempregados.
"O objetivo geral é não reduzir mais os salários e pensões e não aumentar os impostos", diz o documento.
Tendo em vista que a Grécia está em seu quinto ano de recessão e os índices de desemprego atingem altas recordes, o plano pode ajudar a acalmar sindicatos e ajudar o governo a conquistar o apoio do povo, mas, por outro lado, pode colocar o país em rota de colisão com seus credores internacionais, que exigem cortes substanciais nos gastos públicos.
O porta-voz do governo, Simos Kedikoglou, disse que conversações com parceiros europeus sobre decisões políticas ainda continuam e que o período de implementação vai depender do curso da economia grega. "Precisamos ajudar empresas pequenas e médias, assim podemos combater o desemprego", disse ele. As informações são da Dow Jones.
Atenas - O novo governo de coalizão da Grécia concordou com uma série de cortes de impostos e medidas para impulsionar o setor de baixa renda nos próximos quatro anos, enquanto procura aliviar os termos do programa de resgate concedido pela União Europeia (UE) e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e fazer o país voltar a crescer. As informações fazem parte de um documento oficial divulgado neste sábado.
Um comitê com representantes dos três partidos que apoiam a coalizão - o conservador Nova Democracia, os socialistas do Pasok e o Esquerda Democrática, o menor do grupo - concordaram com as medidas e também com a extensão "em pelo menos dois anos" do período para a adoção de um duro plano de recuperação do país, que seria encerrado em 2014.
"O prazo orçamentário para o fim do período de ajuste será ampliado em mais anos para dar suporte à demanda, ao crescimento e ao emprego", diz o documento.
Formado após a eleição de domingo, o governo concordou nesta semana em reduzir o imposto sobre valor agregado para restaurantes e produtos agrícolas e em dar suporte para pensionistas de baixa renda, revertendo alguns dos cortes adotados recentemente. Outras medidas incluem a redução do setor público por meio de planos de aposentadoria, em vez de demissões, o aumento gradual da isenção para pagamento de impostos para a média dos países europeus e a extensão, em um ano, do pagamento de benefícios para desempregados.
"O objetivo geral é não reduzir mais os salários e pensões e não aumentar os impostos", diz o documento.
Tendo em vista que a Grécia está em seu quinto ano de recessão e os índices de desemprego atingem altas recordes, o plano pode ajudar a acalmar sindicatos e ajudar o governo a conquistar o apoio do povo, mas, por outro lado, pode colocar o país em rota de colisão com seus credores internacionais, que exigem cortes substanciais nos gastos públicos.
O porta-voz do governo, Simos Kedikoglou, disse que conversações com parceiros europeus sobre decisões políticas ainda continuam e que o período de implementação vai depender do curso da economia grega. "Precisamos ajudar empresas pequenas e médias, assim podemos combater o desemprego", disse ele. As informações são da Dow Jones.