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Grécia estuda diminuir impostos para ganhar apoio

Com a medida, o primeiro-ministro, Giorgos Papandreou, pretende ter apoio ao plano de austeridade para evitar a quebra do país

Papandreou: governo estuda outras propostas como "reserva" de parte dos funcionários que ficarão desempregados devido às privatizações (Janek Skarzynski/AFP)
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Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2011 às 10h31.

Atenas - O Governo grego estuda diminuir em 2012 alguns tipos de IVA (imposto sobre o valor agregado) e de imposto de sociedades, uma medida proposta pela oposição conservadora e com a que o primeiro-ministro, Giorgos Papandreou, quer ganhar apoio ao plano de austeridade para evitar a quebra do país.

A televisão pública "NET" citou nesta terça-feira fontes do Ministério das Finanças ao explicar que essa redução reduziria o IVA em três pontos e o imposto de sociedades em cinco, deixando-o em 15%.

A proposta de mudança chegará ao Parlamento em setembro, fora do pacote econômico pactuado entre Atenas com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a União Europeia (UE) para manter aberto o fluxo de ajudas às maltratadas finanças do país mediterrâneo.

Segundo a agência de notícias "ANA", o ministro das Finanças grego, Giorgos Papaconstantinou, expressou na véspera a intenção do Governo de incorporar a esse pacote outras propostas da oposição conservadora da Nova Democracia.

Estas propostas sugerem "na reserva" parte dos funcionários que vão perder o emprego no processo de fusão e no fechamento de empresas estatais. Esses trabalhadores manteriam um salário mínimo à espera de seus serviços serem novamente necessários. Outra proposta dos conservadores é que os gregos com capital no estrangeiro invistam no país sem precisar revelar a origem do dinheiro.

O primeiro-ministro grego, Giorgos Papandreou, mantém nesta terça-feira conversas com deputados e dirigentes de seu partido para explicar a necessidade de ratificar essa estratégia de austeridade.

Na segunda-feira, durante o Conselho de ministros, as maiores objeções de alguns membros do Governo estavam nos planos para aumentar os impostos de propriedade imobiliária, as demissões de funcionários, os cortes de salários e na previdência e a privatização das empresas de abastecimento de água e energia elétrica.

Papandreou convocou para esta quarta-feira um novo Conselho de ministros para ratificar o programa de economia, passo prévio à apresentação nesta semana no Parlamento, onde deveria ser votado até o fim do mês.

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Atenas - O Governo grego estuda diminuir em 2012 alguns tipos de IVA (imposto sobre o valor agregado) e de imposto de sociedades, uma medida proposta pela oposição conservadora e com a que o primeiro-ministro, Giorgos Papandreou, quer ganhar apoio ao plano de austeridade para evitar a quebra do país.

A televisão pública "NET" citou nesta terça-feira fontes do Ministério das Finanças ao explicar que essa redução reduziria o IVA em três pontos e o imposto de sociedades em cinco, deixando-o em 15%.

A proposta de mudança chegará ao Parlamento em setembro, fora do pacote econômico pactuado entre Atenas com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a União Europeia (UE) para manter aberto o fluxo de ajudas às maltratadas finanças do país mediterrâneo.

Segundo a agência de notícias "ANA", o ministro das Finanças grego, Giorgos Papaconstantinou, expressou na véspera a intenção do Governo de incorporar a esse pacote outras propostas da oposição conservadora da Nova Democracia.

Estas propostas sugerem "na reserva" parte dos funcionários que vão perder o emprego no processo de fusão e no fechamento de empresas estatais. Esses trabalhadores manteriam um salário mínimo à espera de seus serviços serem novamente necessários. Outra proposta dos conservadores é que os gregos com capital no estrangeiro invistam no país sem precisar revelar a origem do dinheiro.

O primeiro-ministro grego, Giorgos Papandreou, mantém nesta terça-feira conversas com deputados e dirigentes de seu partido para explicar a necessidade de ratificar essa estratégia de austeridade.

Na segunda-feira, durante o Conselho de ministros, as maiores objeções de alguns membros do Governo estavam nos planos para aumentar os impostos de propriedade imobiliária, as demissões de funcionários, os cortes de salários e na previdência e a privatização das empresas de abastecimento de água e energia elétrica.

Papandreou convocou para esta quarta-feira um novo Conselho de ministros para ratificar o programa de economia, passo prévio à apresentação nesta semana no Parlamento, onde deveria ser votado até o fim do mês.

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