Exame Logo

Grécia anuncia governo de transição tecnocrata

A maioria dos 16 ministros é formada por funcionários públicos e universitários

O novo primeiro-ministro Panayotis Pikramenos (D) e o antecessor Lucas Papademos: o governo terá de preparar as eleições legislativas de 17 de junho (Aris Messinis/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2012 às 08h31.

Atenas - O novo primeiro-ministro grego, Panayotis Pikramenos, designou nesta quinta-feira um governo de 16 ministros, a maioria deles funcionários públicos e universitários, que terão como missão preparar as eleições legislativas de 17 de junho.

Entre os novos ministros estão professores universitários, um general da reserva e diplomatas. A pasta das Finanças será ocupada por George Zanias, um dos principais negociadores da operação de troca da dívida da Grécia no início do ano.

Petros Molyviatis, um diplomata de 83 anos, será o ministro das Relações Exteriores.

Em próximo 17 de junho, os gregos voltarão às urnas para eleger um novo Parlamento, depois que os principais partidos não conseguiram chegar a um acordo para formar um governo após as legislativas de 6 de maio.

A Grécia, abalada por uma forte recessão, manifestou na votação de 6 de maio a rejeição às medidas de austeridade instauradas em troca de um plano de ajuda internacional. A permanência do país na Eurozona provoca dúvidas e cria instabilidade nos mercados.

O partido de esquerda radical Syriza, contrário às medidas de austeridade, é apontado como o grande favorito das legislativas.

Veja também

Atenas - O novo primeiro-ministro grego, Panayotis Pikramenos, designou nesta quinta-feira um governo de 16 ministros, a maioria deles funcionários públicos e universitários, que terão como missão preparar as eleições legislativas de 17 de junho.

Entre os novos ministros estão professores universitários, um general da reserva e diplomatas. A pasta das Finanças será ocupada por George Zanias, um dos principais negociadores da operação de troca da dívida da Grécia no início do ano.

Petros Molyviatis, um diplomata de 83 anos, será o ministro das Relações Exteriores.

Em próximo 17 de junho, os gregos voltarão às urnas para eleger um novo Parlamento, depois que os principais partidos não conseguiram chegar a um acordo para formar um governo após as legislativas de 6 de maio.

A Grécia, abalada por uma forte recessão, manifestou na votação de 6 de maio a rejeição às medidas de austeridade instauradas em troca de um plano de ajuda internacional. A permanência do país na Eurozona provoca dúvidas e cria instabilidade nos mercados.

O partido de esquerda radical Syriza, contrário às medidas de austeridade, é apontado como o grande favorito das legislativas.

Acompanhe tudo sobre:Crise gregaCrises em empresasEuropaGovernoGréciaPiigs

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame