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Graziano terá todo o apoio do governo brasileiro, diz Dilma

O agrônomo foi eleito diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), cargo que vai ocupar até julho de 2015

Dilma avaliou a escolha do ex-ministro de Segurança Alimentar do governo Lula como um reconhecimento da contribuição brasileira às ações de combate à fome (Giulio Napolitano/Divulgação/Reuters)

Dilma avaliou a escolha do ex-ministro de Segurança Alimentar do governo Lula como um reconhecimento da contribuição brasileira às ações de combate à fome (Giulio Napolitano/Divulgação/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2011 às 08h21.

Brasília – A presidente Dilma Rousseff disse hoje (27) que o agrônomo brasileiro José Graziano, eleito diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), terá todo o apoio do governo durante sua gestão.

A eleição de Graziano foi anunciada ontem (26), durante a 37ª Conferência da FAO em Roma. Ele vai ocupar o cargo no período de janeiro de 2012 a julho de 2015. Desde 2006, atuava como representante do órgão na América Latina e no Caribe.

Em seu programa semanal Café com a Presidenta, Dilma avaliou a escolha do ex-ministro de Segurança Alimentar do governo Lula como um reconhecimento, por parte das Nações Unidas, da contribuição que o Brasil tem dado às ações de combate à fome.

“É muito importante porque agora começam as discussões em torno da necessidade de produção de alimentos para as gerações futuras. O governo brasileiro demonstrou, nas suas políticas, que é preciso que o alimento chegue a todos. Demos nossa contribuição”, disse.

Ao comentar a safra 2011/2012, a presidente destacou que R$ 107 bilhões serão destinados ao setor para financiar a compra de sementes e de máquinas e a comercialização de produtos. “É o maior valor já destinado a um plano safra no país”, lembrou.

Entre as novidades, segundo ela, estão linhas de crédito destinadas a criadores de gado e voltadas para a recuperação de pastagens e a diminuição do desmatamento.

“A safra que está se encerrando já é recorde, com uma produção de quase 162 milhões de toneladas. Com esse plano, esperamos alcançar um novo recorde de produção no próximo ano”, concluiu.

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