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Grã-Bretanha investiga cumplicidade com torturas no governo Kadafi

Documentos revelam que a Grã-Bretanha e os Estados Unidos foram cúmplices de agressões e torturas durante a gestão do ditador líbio

Rebeldes: o novo comandante militar de Trípoli exigiu um pedido de desculpas de britânicos e norte-americanos pela violência que teria sido cometida por eles (AFP)
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Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2011 às 13h54.

Brasília – O governo da Grã-Bretanha começou a investigar se autoridades britânicas foram cúmplices da tortura de suspeitos de terrorismo durante o regime do presidente da Líbia, Muammar Kadafi. O novo comandante militar de Trípoli (a capital líbia), Abdel Hakim Belhaj, exigiu hoje (5) um pedido de desculpas de britânicos e norte-americanos pela violência cometida por eles.

A exigência de Belhaj se deve à descoberta de documentos que revelam que os dois países foram cúmplices de agressões e torturas durante a gestão Kadafi – que ficou quase 42 anos no poder. “O que me fizeram foi ilegal e merece um pedido de desculpas”, disse Belhaj.

Na Grã-Bretanha, o inquérito vai investigar ligações entre forças de inteligência britânicas e agentes de segurança de Kadafi. A investigação se dedicará a analisar os documentos encontrados recentemente em Trípoli pela organização não governamental Human Rights Watch.

Os documentos indicam que houve colaboração da Grã-Bretanha na captura e transferência de Belhaj e da mulher dele, acusados de terrorismo, para a Líbia. Belhaj contou ter sido torturado e preso injustamente. Com informações da BBC Brasil.

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A exigência de Belhaj se deve à descoberta de documentos que revelam que os dois países foram cúmplices de agressões e torturas durante a gestão Kadafi – que ficou quase 42 anos no poder. “O que me fizeram foi ilegal e merece um pedido de desculpas”, disse Belhaj.

Na Grã-Bretanha, o inquérito vai investigar ligações entre forças de inteligência britânicas e agentes de segurança de Kadafi. A investigação se dedicará a analisar os documentos encontrados recentemente em Trípoli pela organização não governamental Human Rights Watch.

Os documentos indicam que houve colaboração da Grã-Bretanha na captura e transferência de Belhaj e da mulher dele, acusados de terrorismo, para a Líbia. Belhaj contou ter sido torturado e preso injustamente. Com informações da BBC Brasil.

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