O primeiro-ministro britânico, David Cameron ao lado de policiais em Londres (REUTERS/Peter Nicholls)
Da Redação
Publicado em 7 de julho de 2015 às 09h57.
Londres - O primeiro-ministro britânico, David Cameron, liderou nesta terça-feira as homenagens na recordação do 10º aniversário dos atentados que mataram 56 pessoas em Londres, os primeiros ataques suicidas de militantes islamistas na Europa Ocidental.
Familiares das vítimas, sobreviventes, e as mais altas autoridades do país se reuniram para lembrar os mortos nos atentados de 7 de julho de 2005, com as emoções ainda latentes depois de um massacre na Tunísia, no mês passado, que causou o maior número de mortes entre britânicos desde o atentados em Londres.
"Hoje, o país se junta para lembrar as vítimas de uma das mais letais atrocidades terroristas no território britânico", disse Cameron em comunicado.
"Dez anos depois dos ataques de 7/7, em Londres, a ameaça do terrorismo continua tão real quanto letal. O assassinato de 30 cidadãos britânicos inocentes em férias na Tunísia é um lembrete brutal desse fato. Mas nós nunca vamos ser intimidados pelo terrorismo ".
Nas primeiras horas de 7 de julho há uma década, quatro jovens muçulmanos britânicos viajaram para Londres, onde cometeram os atentados suicidas detonando bombas caseiras escondidas em mochilas dentro de três trens do metrô e um ônibus durante a hora do rush pela manhã. Eles mataram 52 pessoas e causaram ferimentos em outras 700.
Cameron e o prefeito de Londres, Boris Johnson, permaneceram em silêncio, de cabeça baixa, antes de colocarem uma coroa de flores no memorial 7/7 no Hyde Park.
Eles vão se reunir mais tarde com outras autoridades, famílias das vítimas, sobreviventes e membros dos serviços de emergência vítimas dos ataques para um serviço religioso na catedral de St. Paul.