Governo uruguaio é condenado por morte de prisioneiro em 2008
David Martins Moreira morreu depois de ter sido espancado por policiais em 2008; Indenizaçao será paga para família do jovem
Da Redação
Publicado em 2 de novembro de 2011 às 15h07.
Montevidéu - O Governo uruguaio foi condenado a pagar US$ 246,5 mil pela morte em 2008 de um jovem preso que foi espancado por policiais, segundo uma decisão da Suprema Corte de Justiça (SCJ) divulgada nesta quarta-feira.
De acordo com a decisão que o jornal 'El Observador' teve acesso, a SCJ respondeu à apelação do Ministério do Interior a favor da família de David Martins Moreira e condenou a Secretaria de Estado a pagar os custos do julgamento - incluindo advogados, peritos, certificados e tarifas.
A causa foi submetida pelos advogados da mãe, um irmão, a companheira e a filha do jovem, que foi detido em uma delegacia da zona nobre do Prado de Montevidéu depois de ser denunciado por um comerciante das proximidades por um suposto crime. Martins Moreira foi espancado no interior da delegacia e morreu pouco depois.
Em 2008, a Justiça processou e determinou a prisão de um delegado, um suboficial, um cabo e um agente da 12ª Delegacia de Montevidéu, onde ocorreu a detenção e o espancamento. Os réus foram acusados de abuso de autoridade, homicídio e encobrimento. EFE
Montevidéu - O Governo uruguaio foi condenado a pagar US$ 246,5 mil pela morte em 2008 de um jovem preso que foi espancado por policiais, segundo uma decisão da Suprema Corte de Justiça (SCJ) divulgada nesta quarta-feira.
De acordo com a decisão que o jornal 'El Observador' teve acesso, a SCJ respondeu à apelação do Ministério do Interior a favor da família de David Martins Moreira e condenou a Secretaria de Estado a pagar os custos do julgamento - incluindo advogados, peritos, certificados e tarifas.
A causa foi submetida pelos advogados da mãe, um irmão, a companheira e a filha do jovem, que foi detido em uma delegacia da zona nobre do Prado de Montevidéu depois de ser denunciado por um comerciante das proximidades por um suposto crime. Martins Moreira foi espancado no interior da delegacia e morreu pouco depois.
Em 2008, a Justiça processou e determinou a prisão de um delegado, um suboficial, um cabo e um agente da 12ª Delegacia de Montevidéu, onde ocorreu a detenção e o espancamento. Os réus foram acusados de abuso de autoridade, homicídio e encobrimento. EFE