Governo turco exige uso responsável de armas não letais
Circular emitida pelo governo mostra ações que policiais devem tomar durante manifestações para evitar violência, que já matou uma pessoa
Da Redação
Publicado em 24 de julho de 2013 às 09h23.
Istambul - O governo turco emitiu uma circular para pedir aos policiais que não disparem bombas de gás de pimenta diretamente contra os manifestantes, nem a menos de 40 metros - prática que deixou pelo menos um morto e dezenas de feridos nas últimas semanas, informa nesta quarta-feira o jornal "Hürriyet".
A circular do Ministério do Interior, voltada aos governadores de toda a Turquia , determina que bombas de gás lacrimogêneo sejam lançadas a mão e que não se use spray quando os manifestantes estiverem a menos de 40 metros, nunca sendo apontado diretamente para as pessoas - prática denunciada reiteradamente por ONGs turcas e instituições europeias.
Um manifestante morreu, dez pessoas perderam um olho e vários estão em estado muito grave por levar bombas gás na cabeça durante a onda de protestos que começou no final de maio.
Além disso, os policiais que não usarem uniforme deverão se identificar com coletes policiais, uma medida que vem após fortes polêmicas sobre a aparente participação de civis armados com paus ou cassetetes nas cargas policiais.
A Procuradoria de Istambul informou que 715 pessoas foram detidas durante os protestos antigovernamentais, das quais 179 foram postas à disposição judicial e 31 estão em prisão preventiva, enquanto outras 57 foram acusadas mas estão em liberdade.
Embora em Istambul não se tenham se registrado ataques policiais desde domingo, os protestos voltaram a surgir em Ancara, onde ontem à noite uma centena de pessoas protestou contra a construção de um teleférico no parque Yunus Emre, que exigiria o corte de 35 árvores.
Vários blindados da polícia dispersaram os manifestantes com jatos de água e bombas de gás lacrimogêneo.
Istambul - O governo turco emitiu uma circular para pedir aos policiais que não disparem bombas de gás de pimenta diretamente contra os manifestantes, nem a menos de 40 metros - prática que deixou pelo menos um morto e dezenas de feridos nas últimas semanas, informa nesta quarta-feira o jornal "Hürriyet".
A circular do Ministério do Interior, voltada aos governadores de toda a Turquia , determina que bombas de gás lacrimogêneo sejam lançadas a mão e que não se use spray quando os manifestantes estiverem a menos de 40 metros, nunca sendo apontado diretamente para as pessoas - prática denunciada reiteradamente por ONGs turcas e instituições europeias.
Um manifestante morreu, dez pessoas perderam um olho e vários estão em estado muito grave por levar bombas gás na cabeça durante a onda de protestos que começou no final de maio.
Além disso, os policiais que não usarem uniforme deverão se identificar com coletes policiais, uma medida que vem após fortes polêmicas sobre a aparente participação de civis armados com paus ou cassetetes nas cargas policiais.
A Procuradoria de Istambul informou que 715 pessoas foram detidas durante os protestos antigovernamentais, das quais 179 foram postas à disposição judicial e 31 estão em prisão preventiva, enquanto outras 57 foram acusadas mas estão em liberdade.
Embora em Istambul não se tenham se registrado ataques policiais desde domingo, os protestos voltaram a surgir em Ancara, onde ontem à noite uma centena de pessoas protestou contra a construção de um teleférico no parque Yunus Emre, que exigiria o corte de 35 árvores.
Vários blindados da polícia dispersaram os manifestantes com jatos de água e bombas de gás lacrimogêneo.