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Governo se compromete a acelerar investigação sobre Hillary

Em uma breve carta enviada aos parlamentares democratas , o Departamento de Justiça afirmou que trabalhará em conjunto com o FBI

Hillary: "Quando faltam apenas dez dias para as eleições, o povo americano merece ser informado sem demora sobre os detalhes do recente anúncio do FBI" (Jim Urquhart/Reuters)
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EFE

Publicado em 31 de outubro de 2016 às 21h04.

Washington - O Departamento de Justiça dos Estados Unidos se comprometeu nesta segunda-feira a acelerar a nova investigação anunciada na sexta-feira pelo FBI e relacionada com o servidor privado de e-mail usado pela candidata presidencial democrata, Hillary Clinton , quando era secretária de Estado.

Em uma breve carta enviada aos parlamentares democratas do Congresso, o órgão afirmou que trabalhará em conjunto com o FBI para "tomar as medidas necessárias o mais rapidamente possível".

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No entanto, não explicou quais seriam essas iniciativas. O texto tem só três parágrafos e é assinado pelo vice-promotora-geral para Assuntos Legislativos do Departamento de Justiça, Peter J. Kadzik.

A carta responde a outra enviada no sábado à procuradora-geral dos EUA, Loretta Lynch, e ao diretor do FBI, James Comey, escrita por vários senadores democratas do Congresso, que pediram ao governo detalhes sobre a nova investigação e os e-mails que motivaram a reabertura do caso contra a ex-primeira-dama.

"Quando faltam apenas dez dias para as eleições, o povo americano merece ser informado sem demora sobre os detalhes do recente anúncio do FBI. Não dar mais dados seria irresponsável e representaria um mau serviço ao povo americano", escreveram os senadores.

O inesperado anúncio de Comey despertou críticas de importantes figuras do Congresso, como o líder da minoria democrata no Senado, Harry Reid, assim como da própria campanha de Hillary, que pediu mais detalhes ao diretor do FBI para evitar especulações.

A notícia da investigação deu um novo ânimo ao candidato republicano, Donald Trump, que hoje mesmo reiterou os elogios à "coragem" do diretor do FBI.

Antes, o empresário tinha criticado Comey por não acusar Hillary pelo "uso descuidado" dos e-mails.

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