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Governo quer mudar a forma de uso de termelétricas

Segundo o secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, a mudança também poderá evitar distorções de preços da energia

Agora, o acionamento dessas usinas será incorporado ao planejamento energético do país (Divulgaçao)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2013 às 18h27.

Brasília – O Ministério de Minas e Energia apresentou hoje (24) uma nova metodologia para o uso de termelétricas, que deverá garantir a utilização de usinas mais baratas e diminuir oscilações no preço da energia .

Segundo o secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, a mudança também poderá evitar distorções de preços da energia.

“No modelo atual, temos grande variações e oscilações, e agora vamos conseguir uma estabilidade maior e que represente os custos desse sistema”, explicou Zimmermann.

Atualmente, o uso das térmicas é decidido pontualmente pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, quando há necessidade de maior suprimento energético, geralmente por causa do baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas. Agora, o acionamento dessas usinas será incorporado ao planejamento energético do país.

Outra vantagem, segundo Zimmermann, é que, quando o despacho de térmicas é antecipado, as usinas mais baratas podem ser usadas antes, o que torna o sistema mais eficiente e o custo, menor. De acordo com Zimmermann, com a mudança, o despacho de usinas térmicas fora da ordem de mérito, ou seja, que são ligadas emergencialmente, será “baixíssimo”.

A nova metodologia, desenvolvida pelo Centro de Pesquisa de Energia Elétrica (Cepel), ainda vai passar por consulta pública na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e deve começar a ser aplicada em setembro.

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Brasília – O Ministério de Minas e Energia apresentou hoje (24) uma nova metodologia para o uso de termelétricas, que deverá garantir a utilização de usinas mais baratas e diminuir oscilações no preço da energia .

Segundo o secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, a mudança também poderá evitar distorções de preços da energia.

“No modelo atual, temos grande variações e oscilações, e agora vamos conseguir uma estabilidade maior e que represente os custos desse sistema”, explicou Zimmermann.

Atualmente, o uso das térmicas é decidido pontualmente pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, quando há necessidade de maior suprimento energético, geralmente por causa do baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas. Agora, o acionamento dessas usinas será incorporado ao planejamento energético do país.

Outra vantagem, segundo Zimmermann, é que, quando o despacho de térmicas é antecipado, as usinas mais baratas podem ser usadas antes, o que torna o sistema mais eficiente e o custo, menor. De acordo com Zimmermann, com a mudança, o despacho de usinas térmicas fora da ordem de mérito, ou seja, que são ligadas emergencialmente, será “baixíssimo”.

A nova metodologia, desenvolvida pelo Centro de Pesquisa de Energia Elétrica (Cepel), ainda vai passar por consulta pública na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e deve começar a ser aplicada em setembro.

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